Thursday, May 03, 2012

SIMONE MALDONADO & GEORG SIMMEL: UM CASO DE AMOR


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UM CASO DE AMOR ENTRE SIMONE MALDONADO & GEORG SIMMEL


Scholar paraibana lança em João Pessoa, nesta sexta-feira, 4 de maio, seu esperado livro sobre um dos pais-fundadores germânicos da Sociologia

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por Evandro da Nóbrega,
escritor, jornalista, editor

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Capa do livro de Simone Carneiro Maldonado sobre Georg Simmel

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O convite para o lançamento pessoense desta obra que já foi lançada, em âmbito nacional, numa reunião da ANPOCS em Minas Gerais

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A Dra. Simone Maldonado é não só estudiosa, mas igualmente tradutora do grande pensador judeo-alemão

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Folha de título da edição original, em alemão, do livro Sociologia: Estudos sobre as formas de socialização, de Georg Simmel (1908)

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Este novo livro da ilustre antropóloga, socióloga e jackie-of-all-trades paraibana Simone Carneiro Maldonado bem que se poderia chamar Georg e Simone: Uma história de amor — tanta a paixão que a Autora, Simone, nutre pelo objeto de seus estudos, o filósofo, sociólogo e crítico germânico Georg Simmel [pronuncia-se ghêórgh zímmell].
Mas o livro de Simone intitula-se mesmo Georg Simmel: Sentidos, segredos [Editora Appris] — e será lançado no Casarão 34, às 19 h desta sexta-feira, 4 de maio. Como haverão de entender as gentis leitoras, Simone vive como nossa contemporânea, ao passo que o filósofo neokantiano Simmel, um dos principais formuladores da metodologia sociológica, nasceu no ano de 1858, em Berlim, então Capital do antigo Reino da Prússia, e faleceu em 1918, na cidade de Estrasburgo, então pertencente ao Império Germânico.
Estudiosa (e tradutora!) da obra de Simmel, a Dra. Simone Carneiro Maldonado — com quem tenho a felicidade de conviver desde os anos de, como direi, mútua juventude, e cuja evolução pude acompanhar desde os tempos em que ela ainda residia à Praça da Independência, estando, portanto, em condições de lhe aferir e atestar a percuciência em vários aspectos da Cultura — desce aos "segredos" simmelianos a partir mesmo do subtítulo de seu livro analítico. Por sinal, o próprio Simmel tem um livro especificamente voltado para o segredo, sociedade secretas e ideias correlatas.
Pode apostar como Simone Carneiro Maldonado se sentirá mui alegre e super-honrada com a presença dos amigos no lançamento de seu livro, que, pela primeira vez, chega à Paraíba — depois de já haver sido lançado, por exemplo, em Caxambu (MG), a 24 de outubro do ano passado, por ocasião do 35º Encontro Nacional da ANPOCS - Associação Nacional de pós-graduação em Ciências Sociais.

Um Pouco Sobre o Livro
A editora responsável pelo lançamento de mais esta obra de Simone Maldonado nos reforça a ideia de que a tradutora e organizadora do livro vem estudando o pensamento do sociólogo germânico desde o início de seu Doutorado em Antropologia e do Pós-Doutorado em Sociologia. O livro se compõe da tradução, pela própria Simone, de peças de Simmel ainda inéditas em português, abordando os mais variados temas — mas sobretudo a estrutura, o significado e a dinâmica das sociedades secretas.
— Os conceitos trabalhados por Simmel — explica ela — foram uma inovação na passagem do século XIX para o século XX, no sentido de analisar a constituição dos grupos sociais, o conflito e a distribuição social da informação, em especial o segredo, que perpassa as relações humanas, desde a família até o comércio e a política.

Sociólogo ou Filósofo?
Explicita ainda Simone Maldonado: “Crítico da troca monetária e das instituições financeiras, Simmel descreveu a estrutura das mais variadas formas de constituição e dissolução dos grupos sociais. Foi seu objetivo principal responder à questão do que torna possível a sociedade — por sinal, a preocupação da Sociologia na passagem do século. Participou ainda da grande discussão da época, em torno da constituição da Sociologia como Ciência, ao que respondeu de modo tão especial que desde então pairaram dúvidas profundas sobre se ele, Simmel, seria filósofo ou sociólogo, auto-definição a que ele sempre se recusou”.
Entre os objetivos do livro da Dra. Simone Maldonado está a intenção de difundir, tanto no meio acadêmico, como junto aos leitores interessados, o pensamento de Simmel e sua obra, “abundantemente citada em estudos em torno do atual momento histórico, com sua coorte de guerras, conflitos étnicos e mudanças nas instituições, sob a égide da globalização e do avassalador desenvolvimento do sistema capitalista”.

Quem é Simone
Simone Carneiro Maldonado é bacharel em História pela UFPB (1967) e Mestre em Antropologia pelo Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, em 1979, na linha de pesquisa Estudos de Campesinato. Sua dissertação de Mestrado, sob o título de Terra Liberta: hábitos alimentares em Ponta de Mato, foi publicada pela Editora Ática, em 1986, sob o novo título de Pescadores do mar.
Simone fez seu Doutorado na mesma instituição (o Departamento de Antropologia da UNB, em 1992) com estudos sobre o espaço marítimo e sua utilização por pescadores artesanais. Este trabalho gerou a publicação de um segundo livro, pela editora paulista Annablume, em 1994, sob o titulo de Mestres e mares: espaço e indivisão na pesca marítima.

Simmel no Pós-Doutorado
O Pós-Doutorado de Simone, ela o cursou na USP (Universidade de São Paulo), mais exatamente no CEA (Centro de Estudos Africanos), em 2003. O pós-doutoramento foi exclusivamente dedicado ao estudo das obras de Georg Simmel, tendo a especialista paraibana apresentado, em torno dele, o trabalho intitulado “A Sociologia de Georg Simmel”.
Simone Maldonado também atuou como professora de graduação e de pós-graduação na Universidade Federal da Paraíba (1979-2010) e foi professora visitante na Universidade de Laval (Quebec) entre os anos de 1994 e 1995. Por um ano, funcionou também como professora-visitante na Universidade Estadual do Vale do Acaraú (2000-2001), mais precisamente em seu Departamento de Ciências Sociais.

Simone no Google Books
Tive curiosidade de saber e fui verificar o que diz o Google Livros [http://books.google.com.br] sobre esta nova obra lítero-científica de Simone Maldonado, a ser lançada nesta sexta-feira, em João Pessoa (PB). Eis o que lá se lê:
"A noção de segredo, que preside este livro, não só perpassa as analises aqui contidas, como tem sido considerado o termo mais importante da Sociologia do pensador alemão Georg Simmel. Muito variado em suas indagações sobre o mundo da vida, da constituição da Sociedade e os que a compõem, da arte e do amor, Simmel não teve reconhecimento em sua época. No entanto, hoje usufrui de prestígio na academia e na literatura, influenciando o que se escreve e o que se pensa sobre as formas sociais que estudou”.

O Interesse por Simmel
A própria Simone Maldonado explica seu interesse pelo pensador germânico: “Minha curiosidade sobre o pensamento simmeliano nasceu por ocasião do Doutorado a que me submeti, na UnB, sob orientação do Prof. Dr. Gustavo Sérgio Lins Ribeiro e, posteriormente, no pós-doutorado, na USP, com o Prof. Dr. Antonio Mourão.” Para Simone, ainda, “de tal modo vigorosos e elucidativos, os textos de Simmel contidos em meu livro sobre ele evidenciam como seu pensamento e sua obra contribuem para o entendimento da sociedade e para inúmeros estudos feitos na atualidade, inclusive artigos e livros sobre o fenômeno ciber.”
Simone utilizou os pensamentos de Simmel, sob um ponto de vista antropológico, ao estudar comportamentos, linguagens, estratégias náuticas e pesqueiras em comunidades do litoral nordestino. E acrescenta a Autora: “O segredo perpassa ações sociais e as socialidades no meio pesqueiro, desde o ancoradouro dos botes até os pontos de abundância de peixes, estendendo-se também ao mercado e às relações familiares e vicinais Para proceder à análise dos meus dados, debrucei-me sobre as teorias desse fenômeno presente ao modo simmeliano sempre que há sociedade".

Alguns Temas de Simmel
Simmel foi figura central no desenvolvimento da moderna Sociologia, firmando-a como uma disciplina separada, distinta da Filosofia e de outros campos do Conhecimento. Para se ter uma ideia da importância de Simmel, basta dizer que, entre outras maravilhas de seu legado, ele influenciou Max Weber, a chamada Escola de Chicago, a própria Escola de Frankfurt e, separadamente, muitos outros sociólogos e estudiosos de disciplinas afins.
Graça à sua elevada estatura intelectual, na melhor tradição germânica do rigor metodológico e da pertinência filosófica, Simmel — integrante da primeira geração de valorosos sociólogos — introduziu ou aprofundou alguns dos conceitos fundamentais em Sociologia, como conflito social, mudança, interação, diferenciação, alienação social, sociologia kantiana, o neo-kantismo axiológico, democracia, industrialização, modernização, urbanismo, urbanização & sociologia urbana, metodologia sociológica, formas e conteúdos sociais, as interrelações humanas nas modernas metrópoles, o antipositivismo sociológico, fragmentação & individualidade sociais, análise das redes de relacionamentos sociais, interação simbólica, classe e criminalidade, raça e etnicidade, estratificação, teoria do conflito, funcionalismo, desvio, pesquisa demográfica, relações entre a Educação e a Economia, gênero e família, o “princípio da emergência” (os níveis sociais mais altos decorrem dos mais baixos), interação entre diferentes tipologias de pessoas (subordinação, superordenação, mudança, sociabilidade, conflito etc), teoria crítica, tópicos sociológicos, subcampos etnográficos, socialização, agência e estrutura, métodos de pesquisa, análises quantitativa e qualitativa, redes analíticas, Psicologia da vida social, Sociologia das relações interpessoais, estruturas sociais e mudanças culturais no Zeitgeist (isto é, no “espírito” de seu próprio tempo), interação pessoal e social, autoridade versus obediência etc etc etc.

À GUISA DE APÊNDICE:
Principais Obras de Simmel
De origem judaico-alemã tanto por parte do pai quanto da mãe (embora o lado paterno tenha se convertido ao Catolicismo, ao passo que o costado materno haja preferido o Luteranismo), Simmel lecionou Filosofia nas Universidades de Berlim (entre 1885 e 1914) e de Estrasburgo (de 1914 a 1918). Em tempo: Estrasburgo (em francês Strasbourg e, em alemão, Strassburg) é aquela histórica cidade do leste francês, fundada à margem esquerda do rio Reno, ainda pelos romanos, e que sempre esteve em disputa entre alemães e franceses. Foi em 1881 que Simmel recebeu seu Doutorado, ao defender tese sobre a filosofia da matéria de Immanuel Kant. Pouco depois, publicaria parte dessa tese, sob o título de A natureza da matéria de acordo com a monadologia física de Kant.
Daí por diante, apresentamos aqui, por ano, suas principais obras, as traduções de obras dele e/ou livros que o têm como figura central podem ser assim contabilizadas, devendo-se levar em conta que os títulos dos trabalhos estão sendo traduzidos diretamente do alemão e, noutros casos, do inglês ou do francês. Este método de apresentação de seus trabalhos científicos, lado a lado com obras de terceiros sobre as teorias que desenvolveu, tem o condão de mostrar a evolução dos interesses do autor e até mesmo informar sobre a crescente recepção a seu pensamento fora da Alemanha e da Europa.
A lista abaixo, que nos deu muito trabalho e que, por certo, não é isenta de senões, tem a vantagem de mostrar a prolificidade da escrita de Simmel, bem como a fecundidade de suas ideias, o crescente alargamento de seus interesses intelectuais e a importância do legado que nos deixou. Serve igualmente para que eventuais leigos não cheguem ao lançamento do livro de Simone Maldonado de... mão abanando, sem a mínima noção sobre quem tenha sido Simmel.

1890: Pela editora Duncker & Humblot, de Leipzig, Simmel lança a obra Sobre a diferenciação social;
1892: Simmel publica, em Leipzig, pela Editora Duncker & Humblot, seu livro Os problemas da Filosofia da História; nesse mesmo ano, sai em Berlim, pela editora Hertz, o primeiro dos dois volumes de sua Introdução à Ciência da Ética, cujo segundo volume seria publicado no ano seguinte (1893);
1900: sai em Leipzig, pela editora Duncker & Humblot, a primeira edição alemã da Filosofia do dinheiro;
1903: Simmel publica A metrópole e a vida mental;
1904: a editora Duncker & Humblot publica a primeira edição da obra de Simmel sobre Kant;
1905: Sai a segunda edição de um dos mais lidos trabalhos de Simmel, Os problemas da Filosofia da História, cuja primeira edição viera a lume em 1892;
1906: Simmel continua como um autor prolífico, trazendo a lume, nesse ano de 1906, em Berlim, pela editora Marquardt, a obra Kant e Goethe; e, ainda nesse mesmo ano, publica, em Frankfurt, pela editora Rütten & Loening, a obra intitulada A religião;
1907: Simmel publica a segunda edição de A Filosofia do dinheiro; no mesmo ano, sai, em Leipzig, também pela editora Duncker & Humblot, sua obra intitulada Schopenhauer e Nietzsche, ainda hoje lida com gosto por leigos e especialistas;
1908: publicada a primeira edição alemão do livro Sociologia [o famoso Soziologie], aí incluídos os trabalhos “A fronteira social”, “A Sociologia dos sentidos”, “A Sociologia do espaço”, “Sobre as projeções espaciais das formas sociais” — e “O estrangeiro” [o estrangeiro ou estranho visto como o “outro”, “o próximo”, o “adventício”, o “forasteiro”, “o olhar do estranho”]; dispomos, em nossa modesta biblioteca, desta edição original, de 1908, sob o título au grand complet de Soziologie: Untersuchungen über die Formen der Vergesellschaftung [= “Estudos sobre as formas de socialização”];
1912: Simmel publica a segunda edição de sua obra A religião;
1913: Simmel publica sua obra Goethe, pela editora Klinkhardt, de Leipzig;
1916: Simmel incursiona pela Estética, publicando seu livro Rembrandt: Um ensaio sobre a Filosofia da Arte;
1917: Simmel publica, em Berlim, pela editora Göschen, as suas Questões fundamentais da Sociologia; no mesmo ano, e também em Leipzig, embora pela editora Wolff, aparece seu ensaio intitulado Rembrandt;
1918: em Munique, pela editora Duncker e Humblot, Simmel publica seu livro Concepções de vida [Lebensanschauung];
1922: publicado o trabalho Conflito e rede de afiliações grupais; também de 1922 é seu livro saído pela editora Kiepenheur, de Potsdam, sob o título de Sobre a Filosofia da Arte;
1924: sai a sexta edição da obra Kant, de Simmel;
1925: o influente geógrafo, geoestrategista e cientista político holandês (radicado nos EUA) Nicholas John Spykman (1893–1943) publica The Social Theory of Georg Simmel, livro de 300 páginas, pela editora da Universidade de Chicago;
1950: o sociólogo judeo-alemão radicado nos Estados Unidos Kurt Heinrich Wolff (1912-2003) lança, em inglês, The Sociology of Georg Simmel, uma tradução do livro Soziologie, de 1908, e de outras obras simmelianas; de fato, Wolff foi o primeiro tradutor e divulgador, em inglês, da obra de Simmel, bem como de outra seminal contribuição, a de Karl Mannheim; disponho da edição de 1950 desta obra de Simmel, “translated, edited, and with an Introduction by Kurt H. Wolff”, pela editora The Free Press, de Glencoe, Illinois, EUA; mas, salvo engano, os conceitos sociológicos de Simmel apenas se tornaram mais influentes, em língua inglesa, a partir das traduções, citações e comentários de outro importante sociólogo americano, Albion W. Small (1854–1926);
1955: O já citado Kurt Wolff traduz e edita, também nos EUA, um trabalho de Simmel lançado originalmente em 1922, sobre conflito e grupos sociais [Free Press, Glencoe, Illinois];
1958: sexta edição alemã da Filosofia do dinheiro;
1962: Rudolph Herbert Weingartner publica a obra Experience and Culture: The Philosophy of Georg Simmel;
1965: Lewis A. Coser publica, pela editora Prentice-Hall, nos EUA, o livro Georg Simmel, de 184 páginas;
1976: Pela editora Nelson, dos EUA, Peter A. Lawrence publica o livro Georg Simmel: Sociologist and European, de 275 páginas;
1978: primeira edição em inglês de Filosofia do dinheiro;
1983: Em São Paulo, pela Editora Ática, sai a obra George Simmel: Sociologia, de Evaristo de Moraes Filho;
1984: David Frisby publica, nos EUA, a obra Georg Simmel [Coleção “Key Sociologists”]; o próprio Frisby é estudioso de renome e, nesta obra, nos fornece não apenas uma introdução em profundidade da obra do eminente sociólogo germânico, mas também argumentos de monta para uma reanálise de sua contribuição; agrada-nos sobretudo a inserção que Frisby faz de Simmel, contemporâneo de Max Weber e Émile Durkheim, nos contextos históricos e culturais em que atuou, além do exame de seus principais escritos, com a soberba abordagem de um legado que, certamente, não ficou à margem das teorias de Weber e de Marx;
1989: o Editorial Progresso, de Moscou, publica, com 376 páginas e em sua Biblioteca do Estudante, Uma História da Sociologia Clássica, editada sob o ponto de vista marxiano pelo professor russo Igor S. Kon e traduzida para o inglês por H. Campbell Creighton [ISBN 5-01-001102-6]; nessa obra, que também consta de nossos modestos alfarrábios, o capítulo nono, escrito por Leonid Ionin, intitula-se "Georg Simmel's Sociology";
1990: os editores Michael Kaern, Bernard S. Phillips e Robert Sonné Cohen lançam, pela editora Kluwer Academic Publishers, a obra Georg Simmel and Contemporary Sociology, com 388 páginas;
1991: Com quase 360 páginas, a editora E. Elgar lança o livro Formal Sociology: The Sociology of Georg Simmel, de autoria de Larry Ray;
1992: Sai nos Estados Unidos a reimpressão da obra de Nicholas John Spykman, The Social Theory of Georg Simmel, originalmente publicada em 1925; nesse mesmo ano, publica-se, também nos EUA, a segunda edição de Sociological Impressionism: A Reassessment of Georg Simmel’s Social Theory; e 1992 é também o ano em que surge, pela editora Routledge, nos EUA, uma obra editada por David Frisby, sob o título de Simmel and Since: Essays on Georg Simmel's Social Theory, com 214 páginas;
1993: pela editora da Universidade da Califórnia, Gianfranco Poggi publica a obra Money and the Modern Mind: George Simmel's Philosophy of Money, com 228 páginas;
1994: David Frisby edita, nos Estados Unidos, os três volumes de Georg Simmel: Critical Assessments; nesse mesmo ano de 1994, Ann-Mari Sellerberg lança, pela Transaction Publishers, o livro de 128 páginas intitulado A Blend of Contradictions: Georg Simmel in Theory and Practice;
1997: Gary D. Jaworski publica, nos EUA, pela SUNY Press, o livro Georg Simmel and the American Prospect, de 161 páginas, analisando a recepção americana à obra do sociólogo alemão;
2000: a Editora 34, de São Paulo, publica, conjuntamente com o Programa de Pós-Graduação em Sociologia do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e de autoria de Leopoldo Waizbort, o volume intitulado As aventuras de Georg Simmel [a segunda edição sairia em 2006];
2002: a editora Routledge republica a obra Georg Simmel, do já citado David Frisby, com 161 páginas;
2004: a Transaction Publishers lança a reimpressão da obra de Nicholas J. Spykman, The Social Theory of Georg Simmel, originalmente lançada em 1925;
2005: Em Bauru, a EDUSC lança a obra As sociologias de Georg Simmel, de autoria de Frédéric Vandebergue;
2011: Nesse ano, no Brasil, a Contraponto Editora lança, em tradução portuguesa, dois livros de autoria de Simmel: 1) Schopenhauer & Nietzsche e 2) Ensaios sobre Teoria da História.

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