Wednesday, July 27, 2011

TJPB ABRE NESTE DIA 28 A QUARTA ETAPA DAS COMEMORAÇÕES DE SEUS 120 ANOS


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UMA PLAQUETTE-LIVRO PARA LER E GUARDAR
Uma das publicações a serem lançadas na solenidade desta quinta-feira é vista acima: a plaquette superilustrada, de 92 páginas, com as informações essenciais sobre o Museu e Cripta de Epitácio Pessoa — e com um resumo da trajetória deste jurisconsulto e estadista paraibano que chegou à Presidência da República há exatos 92 anos, num dia 28 de julho como este[Clique na foto para ampliá-la]  

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UM FOLDER ESPECIAL PARA OS VISITANTES
Por recomendação da Comissão Especial dos 120 Anos do TJPB, a Chefia do Poder Judiciário restaurou e vai reabrir à visitação pública, nesta quinta-feira, o Museu e Cripta de Epitácio Pessoa, no subsolo do Palácio da Justiça. O folder acima foi especialmente idealizado para ser distribuído com os visitantes [Clique na foto para ampliá-la]  

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UM LIVRO SOBRE A... "CEGUEIRA DA JUSTIÇA"
Outra obra a ser lançada na solenidade: um estudo histórico, jurídico e artístico, de autoria do professor doutor Marcílio Franca, Procurador-Geral do Tribunal de Contas do Estado, sobre o tema da Deusa da Justiça vendada, desde a Antiguidade e até a Pós-Modernidade 
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O AUTOR DO LIVRO
Para escrever o livro, o Dr. Marcílio Franca, sobrinho-trineto do Presidente Epitácio Pessoa e também professor de Direito (na UFPB), realizou pesquisas até em vários países da Europa 
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MAIS UM NÚMERO DA REVISTA DO FORO
Mais um número da Revista do Foro, o 127 (em suas versões em papel e em DVD), será lançado durante a cerimônia desta quinta-feira, 28 de julho. A Comissão Especial dos 120 Anos do TJPB atendeu à sugestão do Desembargador-Presidente Abraham Lincoln e compilou, num só DVD, os CDs com as Revistas do Foro dos últimos dez anos, num total de 20 números, já que a publicação — uma das mais antigas em circulação no país — tira dois números ao ano.
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O NÚMERO 5 DO INFORMATIVO JUDICIARIUS
Além do noticiário normal de interesse do Poder Judiciário, o quinto número do informativo Judiciarius, criado pela atual Gestão do TJPB, traz diversas e variadas matérias de cunho histórico, jurídico e cultural, abordando inclusive peças do acervo artístico do Tribunal de Justiça.
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PRESIDINDO A REUNIÃO DESTA QUINTA-FEIRA
O Chefe do Poder Judiciário do Estado, desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos, presidirá a solenidade de abertura da Quarta Etapa das Comemorações em torno da passagem dos 120 anos de instalação oficial do TJPB, ocorrida em 15 de outubro de 1891. As comemorações vão se estender até a primeira quinzena de dezembro próximo.
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TJPB ABRE NESTE DIA 28 A QUARTA ETAPA DAS COMEMORAÇÕES DE SEUS 120 ANOS




Sob a coordenação do desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos, presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, será aberta, nesta quinta-feira, 28 de julho, a Quarta Etapa das Comemorações pelo 120º. aniversário de instalação oficial do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba. A solenidade — organizada pela Gerência de Eventos e Cerimonial, da Diretoria de Informação Institucional do TJPB — ocorrerá no Salão Nobre do Palácio da Justiça, a partir das 17 h.

Conta-se com a presença de todos os desembargadores integrantes do Tribunal Pleno e de muitas outras autoridades, a exemplo de juízes, advogados, promotores e procuradores de Justiça, professores e estudantes de Direito, convidados especiais e o público em geral.

Mesa dos Trabalhos
Entre outras personalidades dos meios jurídicos, sociais, civis, militares e eclesiásticos, a Mesa dos Trabalhos desta cerimônia será integrada pelo Chefe do Poder Judiciário; pelo desembargador Leôncio Teixeira Câmara (vice-presidente do TJPB); pelo desembargador Nilo Luís Ramalho Vieira (corregedor-geral de Justiça); e pelo desembargador Marcus Cavalcanti de Albuquerque (presidente da Comissão Especial dos 120 Anos de instalação da mais alta Corte de Justiça do Estado).

O desembargador Marcos Cavalcanti, igualmente por escolha da Chefia do Poder Judiciário, também preside a Comissão Permanente de Divulgação e Jurisprudência, responsável pela edição da Revista do Foro.
       
Tecnologia & Memória
Inicia-se a solenidade com breve pronunciamento do desembargador-presidente Abraham Lincoln. Destacará o Chefe do Poder Judiciário, entre outros itens (como a virtualização do processo judicial e a informatização de todo o Judiciário estadual), o desejável entrosamento que o TJPB tem conseguido realizar, ultimamente, entre as mais avançadas conquistas tecnológicas e a preservação da memória do Judiciário paraibano.

Em mais uma prova concreta de tudo isto, será exibido logo em seguida um vídeo especial, produzido pelo Núcleo de TV do Tribunal, setor esse pertencente à Gerência de Comunicação, por sua vez vinculada à Diretoria de Informação Institucional.

Memorial Virtual do Judiciário Paraibano
Simultaneamente, o responsável pelo Núcleo de TV, videomaker Pedro Medeiros Dantas, apresentará ao público as novas técnicas de fotografia/cinematografia em 360 graus.

Este novo e impressionante avanço tecnológico no campo do tratamento de imagens e vídeos passa de imediato a integrar o acervo do Memorial Virtual do Judiciário Paraibano [http://memorialvirtual.tjpb.jus.br], juntamente com três novos minidocumentários produzidos sobre 1) a Sala de Sessões do Tribunal Pleno; 2) o Salão Nobre do Palácio da Justiça; e 3) o Museu e Cripta de Epitácio Pessoa.

O Memorial Virtual do Judiciário Paraibano foi oficialmente instituído e inaugurado pelo desembargador-presidente Abraham Lincoln, na Internet, em 26 de maio passado, quando da abertura da Terceira Etapa das Comemorações pelos 120 anos do TJPB. Tratou-se de uma recomendação à Mesa Diretora feita pela Comissão Especial, que se encarregou da implementação do Memorial Virtual, em colaboração com a Diretoria de Tecnologia da Informação.

Museu & Cripta de Epitácio Pessoa
Outra atração, na cerimônia desta quinta-feira, 28 de julho, será a reabertura oficial à visitação pública do Museu e Cripta de Epitácio Pessoa, ambiente localizado no subsolo do Palácio da Justiça e que acaba de ser totalmente restaurado pela Gestão da Mesa Diretora do TJPB para o Biênio 2011-2013.

É no Museu e Cripta que se acham inumados os restos mortais do jurisconsulto paraibano Epitácio Pessoa e de sua esposa, Dona Mary de Manso Sayão Pessoa. Além disto, aí se encontrarem, também, objetos pessoais e outras peças históricas que pertenceram ao ilustre casal. Na solenidade, será distribuído um folder especial sobre o Museu e Cripta. E este folder ficará permanentemente, no local, à disposição dos visitantes.

Concluída a solenidade desta quinta-feira, o Museu e Cripta de Epitácio Pessoa será visitado pelas autoridades interessadas em conhecer mais este espaço histórico existente no Palácio da Justiça.

Conferência & Epitácio
Outro ponto alto da solenidade desta quinta-feira será a conferência do Dr. Marcílio Toscano Franca Filho sobre o eminente jurista e estadista Epitácio Pessoa, que, num dia 28 de julho como este, há exatos 92 anos, assumia a Presidência da República.

Aliás, foi Epitácio o único paraibano, até hoje, a se alçar à mais alta Magistratura do país, tendo servido em altos cargos aos Três Poderes: Legislativo (deputado federal e senador da República, por repetidas vezes), Judiciário (ministro do STF) e Executivo (Ministro da Justiça e de outras Pastas, além de Presidente da República).

Livro & Judiciarius
Ao final de sua palestra, o Dr. Marcílio Franca estará também lançando seu mais novo livro, A cegueira da Justiça [pela editora Fabris, do Rio Grande do Sul]. A obra será apresentada pelo desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, presidente da Comissão Especial de Alto Nível para os 120 anos do TJPB.

Circulará nesta solenidade o número 5 do informativo Judiciarius, órgão oficial de divulgação do Poder Judiciário paraibano. Traz, entre muitas outras matérias de interesse do TJPB, outros importantes textos e ilustrações sobre a presença deste tema, a imagem da Justiça vendada, ao longo da História Mundial das Artes.
       
Revista do Foro
        Ainda na solenidade deste 28 de julho, será lançado, pela Presidência da Mesa Diretora para o Biênio 2011-2013, o número 127 da Revista do Foro, em seus formatos em papel e em DVD (versão digital) — e não mais em CD, como vinha ocorrendo. É que, quando da gestão do atual desembargador-presidente Abraham Lincoln, como presidente da Comissão Permanente de Divulgação e Jurisprudência (responsável pela edição desta que é uma das mais antigas publicações brasileiras), ele idealizou reunir todas as edições da Revista em CD num só DVD, para facilitar seu manuseio pelos usuários de computadores.

Mas, tendo que encerrar sua gestão (por cinco vezes consecutivas) como presidente dessa Comissão de Divulgação e Jurisprudência, a fim de assumir a Corregedoria-Geral de Justiça na Administração do desembargador-presidente Luiz Sílvio Ramalho Júnior (Biênio 2009-2011), o desembargador Abraham Lincoln não pôde concretizar este projeto, agora retomado e concluído por seu sucessor na presidência da referida Comissão, o desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque.

Desembargador Fred
Outros projetos, ainda mais avançados, serão brevemente anunciados, com referência às edições digitais da Revista do Foro.

Quem apresentará o número 127 da Revista, em papel e DVD, durante a solenidade desta quinta-feira, será o desembargador Fred Coutinho [Frederico Martinho da Nóbrega Coutinho], que também integra a Comissão Permanente de Divulgação e Jurisprudência do TJPB.

Encerrada a solenidade, haverá, como já informado, uma visita dos interessados ao Museu e Cripta de Epitácio Pessoa, no subsolo do Palácio da Justiça.

Plaquette Especial
Durante a mesma cerimônia, também será distribuída uma plaquette especialmente produzida para esta ocasião, com 92 páginas fartamente ilustradas, sob o título de Restauração e reabertura do Museu & Cripta de Epitácio Pessoa.

De autoria do editor Evandro da Nóbrega, assessor da Presidência do Tribunal, editor do informativo Judiciarius e integrante da Comissão Especial dos 120 Anos, esta nova publicação das Edições do TJPB, na Coleção “Memória do Judiciário Paraibano”, se constitui não numa plaquette propriamente dita — mas num autêntico livro, para ser lido e guardado na estante, com vistas a futuras referências. Isto porque apresenta, sob enfoque diferente e original, inclusive sob o ponto de vista da História Literária, os mais significativos momentos da trajetória do grande brasileiro Epitácio Pessoa.

Comissão Especial
Estarão presentes à cerimônia, ainda, os demais integrantes da Comissão Especial de Alto Nível para os 120 Anos do Tribunal de Justiça da Paraíba, que são, além do desembargador Marcos Cavalcanti (seu presidente):
*os desembargadores Arnóbio Alves Teodósio, José Ricardo Porto, Maria das Neves do Egito Duda Ferreira, João Alves da Silva e Romero Marcelo da Fonseca Oliveira;
*o Dr. Márcio Roberto Soares Ferreira;
*o Dr. Itapuan Botto Targino, diretor de Informação Institucional do TJPB;
*o editor, jornalista e escritor Evandro da Nóbrega, da Assessoria da Presidência do TJPB;
*o historiador e juiz aposentado Humberto Cavalcanti de Mello, do IHGP (Instituto Histórico e Geográfico Paraibano); e
*o arquiteto Umbelino Peregrino de Albuquerque, superintendente, na Paraíba, do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

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Monday, July 25, 2011

UM CALCANHARESCO GOL DAS ARÁBIAS...



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GOL DE COICE
Para os poucos que ainda não viram o gol de calcanhar do Diab (Thyeb) Awana [foto]
ele está no Youtube, mais propriamente no URL 
[Clique na foto para ampliá-la]


UM CALCANHARESCO GOL DAS ARÁBIAS

Evandro da Nóbrega,
escritor, jornalista, editor.

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Este artigo é gentilmente transcrito pelos seguintes blogs e portais:

- Blog Cultural EL THEATRO, de Elpídio Navarro:
www.eltheatro.com

- Portal PS OnLine, de Paulo Santos:
www.psonlinebr.com

- Portal Literário RECANTO DAS LETRAS:
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/druzz

- Blog DRUZZ ON LINE:
http://druzz.blogspot.com

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Há dias, me "consultaram", por e-mail, sobre a transmissão, em árabe, dos comentários de um locutor que acompanhava um jogo de futebol num país do vasto mundo arábico — quando, então, um dos jogadores cobrou um pênalti (e, pimba!, surpreendentemente o converteu em gol!). Surpreendentemente, sim, porque o jogador libanês fizera o gol, em penalidade máxima — mas chutando de calcanhar, dando um coice. Vocês devem ter visto no Youtube.
A “consulta”, partida de dois estimados amigos, era para eu dizer (logo eu!) se havia ou há algum palavrão nos comentários das Arábias feitos pelo narrador da partida. Se houvesse algo ofensivo, eles não colocariam o vídeo no ar. Canhestramente, respondi o seguinte:

   Escrita & Fala
Advertidos ficaram Vocês, pelo telefone: NÃO sou nenhum especialista em árabe. Apenas estudo a língua escrita (o chamado “Árabe Moderno Padrão”, de extração culta, mais aproximado do árabe clássico, o do Corão [Qur'an] — e bem diverso dos inúmeros dialetos falados, que, em alguns casos, se tornam perfeitamente ininteligíveis entre si.
Como minha intenção não é propriamente a de FALAR árabe (pelo menos num primeiro momento), apenas me envolvo, por enquanto, com a escrita, as palavras, as regras gramaticais. Dedico ao árabe o mesmo tempo que dedico ao hebraico — uma hora diária. É para não ficar “pendendo” nem prum lado, nem pro outro, nessa eterna e mui insana pendenga entre árabes, palestinos e israelenses.

   Transmissão Hilária
De todo modo, ouvi por diversas vezes a frenética narração, ou al-Hamaass ou, ainda, al-Hamyiyat, vale dizer, o “entusiasmo” do locutor esportivo. Pelo mínimo que entendo da língua falada, este dialeto do vídeo parece ser uma variedade própria dos Emirados Árabes, compreensível, inteligível em vasta área do mundo arábico, mas não ainda para mim!).
Escutei, escutei, escutei, prestando atenção nas palavras mais usuais ou repetidas — mas nada de ofensivo ouvi na narração, feita num dos falares que, não sendo o árabe padrão moderno culto, representa sem dúvida uma forma do árabe falado por pessoas razoavelmente educadas (interárabe, médio árabe etc).

“Gol” em Árabe 
Ao contrário, tais palavras soam bastante elogiosas ao autor do incrível gol de calcanhar [ka’b]. Dando seu histórico coice, o jogador enganou direitinho o goleiro [al-marma ou el-marmiy]. Gol, em árabe padrão moderno, pelo pouco que sei, é iSaaba, iSaabat — mas também al-háadef. Enfim, uns locutores árabes usam o termo al-háadef, outros o vocábulo góóóólll (sic, e não gôôôôl, com som fechado, como dizemos), quando se referem ao goal dos anglo-americanos, nosso gol.
Então, é al-hâdfel-hêdfil-hêdêf etc, dependendo do dialeto arábico.

Exemplo de Diglossia
Afinal, a língua árabe (ou, melhor, as línguas árabes) prima pela diglossia: variando de país a país, ou de região a região, os respectivos habitantes comunicam-se, no dia-a-dia, em um dos muitos dialetos do árabe padrão moderno — embora este último idioma seja a norma culta.
Nas transmissões de partidas futebolísticas, como tenho ouvido, usam-se também vocábulos como el-gwuloal-goulo, al gulo etc. E, dependendo ainda do grau de religiosidade do país, há locutores que até gritam um bem longo “Allaaaaaah!” [= “Deus”], mas que, por causa da influência das consoantes, nos soa como alóooo...

Haverá Palavrões?
A impressão de que houvesse palavrões em meio aos comentários do locutor [muudi’ — mas ele nada tem de mudo!] talvez advenha de uma das seguintes duas circunstâncias (ou da reunião delas):

  1) logo abaixo do vídeo, há uma referência ao blog Dirty Tackle (mas “Dirty Tackle”, ao pé da letra “obstrução suja”, corresponde apenas à nossa expressão “jogo sujo”);

 2) a ocorrência de palavra(s) parecida(s) com caralho [karay, karaya] na algavaria do locutor... embora ¡Ay, caray! ou apenas Caray!, em espanhol, também eufemismo para carajo, tenha hoje apenas o significado de nosso Caramba! 

Somente Conjecturas
Afinal, carajo tem de fato algo a ver com os árabes. Quando da invasão dos árabes à Espanha, logo disseminada por quase toda a Península Ibérica, os mouros eram chamados pelos hispânicos de cara de ajo [= "cara em formato de uma cabeça de alho", provavelmente por causa dos turbantes dos invasores]. A expressão logo se contraiu em carajo [pronunciado karárro], pelas leis da economia fonética.
No caso em discussão, o que se ouve como kara’i pode ser, quem sabe, uma forma verbal ou nominal de akara [= “cavar”]; ukar [= “bola (de jogar)”, plural ukra]; karas [= “burrice”, “estupidez”, daí provável e/ou previsivelmente karay = “burro”, “estúpido” (o goleiro)]; etc etc etc. Em verdade, não sei. Faço apenas conjecturas — com alguma base livresca, sim, mas conjecturas.

Transcrevam Isto!
Se dispusesse desse mesmo texto árabe, mas escrito (ou numa transliteração em caracteres latinos), quem sabe traduziria tudo isto numa tarde — com a ajuda de uns 20 dicionários de árabe, em papel ou em software, que vim adquirindo nos últimos meses, inclusive The Oxford English-Arabic Dictionary of Current Usage, de N. S. Doniach (saído pela Clarendon Press em 1972), com 1 mil 392 páginas; e o ótimo al-Kitaab fii Ta'allum al-‘Arabiyya, com seus DVDs, que lhe acrescentam funcionalidades como livro de texto para o aprendizado inicial da língua árabe.
Bem mais difícil seria verter, do árabe original clássico, um daqueles célebres livros do famoso viajante e intelectual tunisino/árabe/universal Ibn Khalduun (1332-1406) — que, em verdade e au grand complet, chamava-se Abwu Zayd 'Abdur-RaHman bin MuHammad bin Khaldwun al-Hadrami.

   Pausa Para Respirar...

Em tempo: Ibn Khaldwun foi um dos fundadores da Filosofia da História, da própria Historiografia, da Geografia Econômica e da Sociologia. Publicou em al-Qahirah, isto é, no Cairo, sua obra mais conhecida, Prolegômenos [al-Muqáddimah].

Outra obra sua, de muito destaque, é a História  — mas que originalmente se chamou, com licença das más palavras, Kitaabul-'ibaar wa diwaanul-mubtada' wal-Habar fyi ayyaamul-'arab wal-aajam wal-barbar wa man 'aasarahum min Dawlus-sultaanul-akbaar Akhbar wa-huwa taryikh waHyid ‘aSrih, Abd al-RaHmaan ibn Khaldwun al-Mughrabyi...

Quilométrico título, bem ao uso da época, que se pode livremente traduzir como "Livro das evidências, registro dos primórdios e acontecimentos dos dias dos árabes, persas e berberes, ao tempo do grande sultão e de seus poderosos contemporâneos, por Abdelramã, filho de Khaldwun, do Magrebe [parte ocidental da África do Norte] ".


O Cá-Cá-Cá Lá Deles
Outra coisa interessante: nos textos dos internautas, postados em língua árabe, no Youtube, comentando/criticando esse mesmo vídeo, o sinal هههههههههه (que aparece em algumas observações de internautas de extração árabe) não passa da repetição em série da consoante HÁ lá deles ["ه" = “há”, uma das últimas letras do alifato, o alfabeto árabe, com o som do H inglês].
Enfim, o HÁ é repetido por diversas vezes — justamente para imitar nosso kkkkkkkk ou hahahaha ou hehehehe... ;-)))

Beyruth versus Degolar...
Acho que não atendi à expectativa dos que me fizeram a solicitação — e é por isto que lhes enviei, a título de compensação, outro manual, em .pdf, pelo qual venho, a trancos e barrancos, aprender algo da língua árabe [al-arabyiyatun] todos os santos dias [‘ayyām al-awliyaa?]...
Mas é óbvio, como mostro logo em seguida, que jamais poderei ser um... tradutor juramentado, pelo menos do arábico idioma). Digo isto com absoluta certeza, porque, dia desses, meti-me a “traduzir” uma notícia dada por certo jornal árabe... E, ao final, argh!, por insuficientíssimo conhecimento da língua, fiquei sem saber se o Primeiro-Ministro do Líbano 1) chegara a Beirute — ou 2) fora degolado a machadadas!... Um amigo árabe do Recife (PE) me explicou: é porque Beirute degolar com machado têm a mesma raiz ancestral!... Como escrevem os árabes: هههههههههه, isto é, kkkkkk!...

Botem o Vídeo no Ar!
Enfim, coloquem o vídeo on line! Não vai ofender ninguém! Muito pelo contrário...
É o que vos drizz & até redrizz o Velho Druzz de Guerra, vulgo Evandrogol do Nobrecalcâneo...” 

P. S.: O título original do vídeo é هدف ذياب عوانه على منتخب لبنان  = "Gol de Diab Awana, do time libanês", com o subtítulo de "Reveja [a atuação de] Diab [ou Thyeb] Awana".

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