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CÁLCULO
ESTRUTURAL VERSUS DORES DO AMOR
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Na
ilustração acima, vinda diretamente do Olimpo, o poeta latino Ovídio tem a
oportunidade de observar (de vários ângulos!) a agora já célebre obra
intitulada ARQUITEORIA AMOROSO-ENGENHEIRAL LÊILICA. Vê-se, ainda, na
ilustração, algumas das obras dele, Ovidius — sendo de lembrar que o livro De Arte Amandi não tem relação direta com Amanda Pontes,
sendo outra maneira de dizer Ars Amatoria [A Arte de Amar]. As capas
mostradas apresentam obras de Ovídio em latim, inglês, francês, italiano e
sueco. Abaixo, em 55 estrofes, numeradas em algarismos romanos, uma tentativa
contemporânea de explicar a Arquitheoria Lêillica, que tantas outras designações
tem e que pretende ser um método infalível par a cura das dores & dos males
do amor (inclusive dor-de-cotovelo) por intermédio do cálculo estrutural como
aquele hoje em dia usado especialmente pelos engenheiros civis. [Clique na foto, para ampliá-la]
* * *
SOBRE
A LÊILICA ARQUITEORIA AMOROSO-ENGENHEIRAL
[pelo escriba greco-romano
Evander
Anovergensis]
I
Fumaça preta, e
não branca,
foi o que saiu
em profusão
das narinas
dilatadas do irado Zeus, no Olimpo,
logo que soube
da notícia vinda da Terra
de que a
semideusa Leila Mariana Fernandes
descobrira novas
fórmulas matemáticas
capazes de fazer
qualquer um — ou qualquer uma! —
esquecer em
pouco tempo um amor que não deu certo.
II
O primeiro a ser
convocado por Zeus,
o deus dos
deuses, foi o deus Eros,
a quem os
romanos chamam Cupido.
“Pela solução
simples que a Leiloca
deu ao problema de
se esquecer um amor”
— disse Zeus, já
cheio de intimidades
e ralhando com o
pobre do Cupido —,
"vê-se que
Você, Eros, foi bastante inepto
ao complicar de
forma realmente abstrusa
algo que deveria
ser a coisa mais e fácil do Mundo:
o esquecimento
de afeições mal investidas
ou que perderam o
prazo de validade."
III
Cupido saiu do
gabinete do deus dos deuses
jogando flecha
pra tudo quanto é lado
— pois não
gostara nada da atitude de Zeus
ao dar razão à
semideusa Leila e a seu modelo
cósmico-matemático
e, ainda por cima,
engenheiral-arquitetural
e olvidatório.
IV
Foi a vez de
aparecer ante o poderoso Zeus
a
sensacionalíssima figura de Afrodite,
a deusa da
beleza, do amor e da sensualidade
(e, de fato,
também a deusa do sexo
— da sexualidade
e da procriação)
— aquela
conhecida entre os romanos
como a não menos
bela deusa Vênus.
V
No depoimento
que prestou ao irado Zeus,
Afrodite
confessou não ter a mais mínima ideia
de como é que a
semideusa Leiláride
chegou a conclusões
tão lógicas quanto acertadas,
se todos aqueles
segredos referentes ao tema
(isto é, o
esquecimento de amores antigos ou recentes)
estavam
guardados numa caixa secreta especial,
trancada a sete
chaves e treze cadeados,
bem debaixo de
seu sacro leito de ouro translúcido
guardado por
três mil eunucos gigantes.
VI
— Epa! Argh!
Putzgrila! — exclamou Zeus, horripilado,
esquecendo-se de
perguntar a Eros se a sagrada cama
à qual ela se
referia era aquela na ilha de Cítera
ou aqueloutra na
ilha de Chipre.
Mas Zeus nem
teria mesmo tempo
de perguntar
mais nada a Afrodite,
pois eis que ela
já arranjara uma boa desculpa
(e se preparava
para se escafeder),
botando toda a
culpa no pobre do Ovídio.
VII
— Você diz o
poeta Ovídio? Públius Ovídius Naso,
aquele que viveu
entre o ano de 43 antes de nossa Era Comum
e que deixou sua
forma humana em 18 da atual Era?
Aquele que
escreveu várias obras poéticas,
sobretudo Amores, a célebre Ars amatoria
ou A arte de amar, e os Remedia amoris
ou Remédios dos amores ou A cura do amor]?
VIII
— Isto mesmo, oh
Zeus, amado pai!
O mesmo Ovídio
de Sulmo,
educado em Roma
e em Atenas
e, depois, na
Ásia e na grande ilha da Sicília
e, claro, que
foi casado por três vezes!
IX
— Ah, o poeta
tinha, então, experiência de vida
para escrever
não apenas sobre amores,
mas, também,
sobre como evitá-los ou esquecê-los!
— obtemperou
Zeus, em risadas que estrondearam
por todo o
Olimpo.
X
— Sim, ele
mesmo, oh Zeus!
Vejo que se
lembra perfeitamente
que Ovídio escreveu
aquele livro famoso,
o Ars amatoria, isto é, A arte de amar,
sob minha direta
inspiração de deusa do amor!
XI
— Claro que me
lembro!
Quem poderia esquecer isto?
E logo eu, que
sou deus e que tenho
conhecimento
verdadeiramente universal
e que, portanto,
disponho de fabulosíssima
memória para
tudo?!
Afrodite fez que
não ouviu este vitupério,
vale dizer, este
autoelogio em boca própria,
e foi adiante: —
O problema, grande Zeus,
é que, depois do
Ars amatoria,
Ovídio inventou
de escrever outra obra,
quase tão famosa
quanto a anterior,
o Remedia amoris,
isto é, como já
se sabe,
A
cura para o amor.
Então foi ele,
Ovídio,
quem inventou
essa moda, ora bolas,
de se arranjar
remédio para o estrago
que eu, Vênus/Afrodite,
e o Eros/Cupido
fazemos com
tanto capricho nos corações humanos!
Só que, agora,
uma semideusa que fala a língua materna
do novo Papa
Franciscus
aperfeiçoou as
técnicas e lançou um novo método,
avançadíssimo e
cibernético, de fazer a mesma coisa,
digo, de curar o
mal do amor — e isto de uma maneira
super-rápida,
até com data-base e outras novidades
inexistentes ao
tempo de Ovídio!
XII
— Convoquem
imediatamente, a meu Sumo Gabinete,
o alcandorado
espírito de Ovídio! — ordenou Zeus
aos deuses Marte
e Apolo, bem como à deusa Atena,
enquanto a bella
Afrodite se retirava para a ilha de Lesbos,
a fim de visitar
sua íntima amiga, imortal pelos versos,
a poetisa Safo.
XIII
O poeta Ovídio
chegou ao Olimpo um pouco desconfiado:
o resultado de
um de seus últimos contatos com autoridades
de alto coturno
havia sido o seu banimento,
pelo imperador
Augusto, para a costa ocidental
do Mar Negro,
onde passara, em amargo e duro exílio,
a década final
de sua existência terrena.
XIV
Ovídio atribuía
esse banimento justamente
ao fato de haver
publicado a obra Ars amatoria,
considerada
obscena pela sociedade romana da época.
Mas, quem sabe,
talvez para a assinatura
do decreto de banimento,
haja influído a circunstância
de ele se ter ligado,
de alguma forma pouco recomendável,
à célebre Júlia,
filha devassa do mesmo imperador Augusto.
(Pelo que se vê
que o problema
de filhas
doidivanas é bem antigo!)
XV
O banimento, o
exílio para terras distantes,
para a pátria
dos godos ou getas,
para as
inimagináveis lonjuras de Tômoi
foi o que Ovídio
ganhara com seus versos elegíacos,
engenhosos e
fluentes, imaginativos e pitorescos...
Mas eram versos
que o tornariam, bem depois,
o poeta latino
favorito do Renascimento
— e que ainda
hoje são lidos, com prazer,
sobretudo pela
gente de Cultura.
Pois, como disse
alguém que sabe onde tem as ventas,
felizmente persiste
nos dias correntes
algo que se pode
chamar "a doce alma espirituosa
de Ovídio",
que vive até mesmo na "língua de ouro
do melífluo
Shakespeare".
XVI
Quando Ovídio
finalmente se apresentou a Zeus,
deste deus ouviu
a frase curta e grossa:
— Para aprender,
oh poeta ultrapassado
nas hipóteses e teorias
sobre como olvidar amores,
Você está
condenado a ler, por inteiro,
esta ARQUITEORIA
ENGENHEIRAL LÊILICA,
de autoria da
semideusa terreno-olímpica
Leila Mariana
Fernandes!
XVII
O poeta Ovídio
sentou-se numa nuvem do Olimpo
e danou-se a ler
todo o tratado lêilico...
E o fez de uma tirada
só, sem parar nem para se coçar.
Sua expressão ia
ficando cada vez mais assombrada,
o que se denotava
sobretudo pelo arregalamento dos olhos.
Ao final, o
bardo latino reconheceu a superioridade
das proposições
teórico-matemáticas lêilicas,
clamando em atos
brados, em direção ao trono de Zeus:
— Semibovemque virum, semivirumque bovem!
Nos cerca de 800
versos dos "Remédios do amor",
ensinei a homens
e a mulheres o pulo-do-gato
para que
esquecessem amores infelizes
ou mesmo aqueles
não correspondidos!
Ofereci-lhes
receitas sobre como escapar à saudade
por meio de
prolongadas viagens; da caça e da pesca;
de atividades
físicas intensas; de evitar a leitura de poetas
e poetisas
preocupados com a temática amorosa...
XVIII
O deus Dioniso
(ou Baco), que a tudo isto ouvia calado,
ali mesmo, no
Gabinete do flamejante Zeus,
fez um aparte
para acrescentar,
com sua
experiência e gratidão
de deus do
vinho:
— O trecho de
que mais gostei, Ovídio,
em seus “Remedia
amoris”,
foi aquela que
recomenda:
para esquecer um
grande amor,
ou tome POUQUÍSSIMO
vinho
ou tome vinho em
demasia,
mas nunca tome
vinho moderadamente.
E Você, poeta,
explicava:
se ingerir vinho
em demasia,
o sujeito
desmaia, perde o controle,
fracassa na hora
agá do amor,
espanta a moça,
por incompetência;
se, por outra, ingerir
pouco vinho,
não pensará em
se entregar
aos insaciáveis
prazeres da carne;
no entanto, se emborcasse
mais algumas taças
da amada uva
líquida, seria persuadido,
por Vênus e por
Eros, a se lançar
nos deliciosos braços
e abismos da paixão!
XIX
Terminado o
respeitoso aparte do deus Baco,
o poeta Ovídio
pôde continuar a bradar
em direção aos
aposentados de Zeus:
— Vi, agora,
lendo a ARQUITEORIA LÊILICA,
que minha pobres
e fracas doutrinas eram inúteis
para que homens
& mulheres pudessem mergulhar
no mais profundo
véu do esquecimento
antigos amores
malsucedidos!
Que se rasguem
meus livros
“Ars amatoria” e
“Remedia amoris”!
Que o Olimpo
publique uma edição especial,
prefaciada por
Zeus e apresentada por Afrodite,
com introdução
de Eros poderoso,
da novel obra ARQUITEORIA
LÊILICA!
XX
O poeta Ovídio
parou um pouco para respirar
e, logo em
seguida, aduziu:
— Que a
Gráfica-Editora do Olimpo imprima
sete bilhões de
exemplares
desta
ARQUITEORIA LÊILICA,
um exemplar para
cada habitante do Planeta!
Mesmo os que
hoje são infantes um dia haverão de crescer
e, lendo a obra
de Leila, a Mariana,
beneficiar-se-ão
de seus judiciosos ensinamentos!
XXI
Novamente tomou
fôlego o poeta Ovídio, para acrescentar:
— Mas essa
edição especial estará incompleta
se dela não
constarem notas, estudos, fotos, observações
e outros
materiais produzidos pelos amigos, colegas e associados
da lêilica
arquiteta-cientista & matemática,
a exemplo de
Amanda Pontes,
uma das maiores
estimuladoras
da publicação
desta contribuição lítero-lêilica
e
matemático-arquitetônica.
Mas o Fernando
Vasconcelos foi o grande responsável
por esta ARQUITEORIA
LÊILICA
haver sido
finalmente conhecida
pelo Mundo e até
no Olimpo:
foi ele quem,
conhecendo de antemão
o projeto (e até
mesmo a data-base!),
mas não o
Relatório depois dado a lume,
deu com a língua
nos dentes,
revelando o que
estava por vir.
E, no entanto, o
Fernando Vasconcelos
já foi
publicamente acusado
de ser homem de
pouca fé,
por não
acreditar nesses cálculos
não apenas
infinitesimais, mas também,
por assim dizer,
tecnológico-sentimentais...
XXII
Todos os deuses
e deusas do Olimpo
ouviram
reverentes e assombrados
(podia-se ouvir
o voo de uma mosca)
quando Zeus leu
o “incipit” da obra leilânica:
“Amigos &
amigas, não é uma tese
o que publico
hoje, aqui, mas um simples relatório
sobre como se
pode esquecer um amor,
calcular uma
data-base para esse esquecimento,
dimensionando a
Estrutura Emocional
como se
dimensiona uma Estrutura Metálica.
Isto começou
como um projeto pessoal,
há alguns meses,
enquanto eu dimensionava
uma Estrutura
Metálica de verdade,
uma cúpula para
receber cobertura de vidro temperado;
e, enfim, a
lêilica criadora da Megatheoria
informa a todos
que “aí está minha memória descritiva,
para que Vocês
todos possam avaliá-la,
para que me
possam dizer onde estou errada”.
E, por se tratar
de uma proposição
eminentemente
técnica, a lêilica Autora só aceita
refutações
também técnicas,
com base em que
uma teoria
só pode estar
correta
se for também falsificável.
XXIII
A Ana Paula teve
a vida imediatamente mudada
com a simples
leitura da ARQUITEORIA LÊILICA,
e disse para que
todos ouvissem, “urbi et orbi”:
“Preciso fazer
um curso de Engenharia Civil
para entender
algumas partes da doutrina de Leila”.
Isto porque,
como chegou a reconhecer,
“não entendo
suficientemente
de Engenharia
Civil e de Estruturas Metálicas
para entender as
profundas proposições lêilicas”.
— Os engenheiros
— dizia ainda a paulina Ana —
estão mais aptos
para estudar este Relatório,
porque ele ficou
muito interessante, de fato,
e preciso ler
tudo, novamente, com atenção,
além de
visualizar o gráfico respectivo
com muito mais
acuidade.
Mas, pelo que li
rapidamente,
a chave
principal está no Senhor Tempo:
como dimensionar
esta data?
Ou melhor, esta
data-base?
É nosso coração
que delimita tudo?
Ou não estaria a
razão forçando
ou impondo um
desejo
que não obedece
à força do sentimento?
Questions,
questions, questions
— todas
provocadas pela Arquiteoria lêilica,
que, de fato,
como Jesus Cristo,
veio para
confundir, não para explicar.
XXIV
Ainda para a
semideusa Ana Paula,
o tempo
aparentemente deve se aplicar
ao amor e à
data-base,
embora a Autora
lhe tenha explicado
que a Razão não
força nada,
“ela apenas dá
motivos para se chegar
a um equilíbrio
emocional y,
isto é, atingir
essa desejada data-base.
E a Leila
considera coisa mui
“perfeitamente
matemática”
o fato de o amor
ir crescendo mais e mais.
XXV
Por esta ligeira
amostra,
já se vê que há
que ler tudo com cuidado,
pois a lêilica
Autora, nesta primeira parte,
que é sobretudo
teórica,
relaciona alguns
termos
da Engenharia
com as emoções e sentimentos.
E insista-se em
que o gráfico
é apenas básico,
dando para
mostrar, porém,
que a variante
“amor”, crescendo com o tempo,
passa um período
na zona do estacionário
(justamente
tentando o “oblivion”,
o esquecimento),
após o que vai decrescendo
e decrescendo e
decrescendo,
até chegar à
data-base, onde tende a se extinguir.
O consolo é que
esta é apenas a parte teórica
e que a Autora
já prometeu postar as fórmulas
propriamente
ditas para dimensionar a data-base...
XXVI
[Fernando
Vasconcelos não sabe
o grau de
trabalheira que arranjou
para a amiga
Autora quando sugeriu
que ela
publicasse tão genial descoberta!...]
XXVII
O semideus
hispânico Viictoor Ortiiz,
numa nota de
rodapé,
diz claramente,
dirigindo-se
à
professora-cientista-doutora Leila,
que “se vee que
eres tremenda menina, eh”...
Ao que ela, a
Autora, remete-se ao próprio Ortiiz,
(provavelmente
um Ortiz bem mais intenso,
porque com dois
OOs e quatro IIs):
“Entonces, crees
en mi teoria Victor...
Vas a tener una
fecha para olvidarme a mi...”
XXVIII
Bem que, de
início,
o Viictoor
Ortiiz achou ser impossível
alguém criar um
modelo cosmológico-matemático
capaz de
encerrar numa elegante equação
todos os
segredos da, como direi,
dessensibilização
sentimental.
Mas, para o
mesmo Ortiiz,
bastou ler o
resumo inicial
da obra lêilica
para que ele próprio exclamasse
alto e bom som:
“Sí, claro, ahora sí, lo creo, jajajaja”...
Ao que tudo
indica, isto foi tomado com bom humor
pela própria
Autora da teoria, que respondeu na bucha:
“Caray, entonces
ya vas a olvidarme...”.
XXIX
Há todo um
capítulo da edição especial
dedicado ao uso
do “jajajajaja”
pela
castelhanófona cientista Leila,
que dedica todo
o volume à generalidade dos amigos,
mas, também, a
uma amiga em particular,
Keyla Kosta,
para quem diz,
referindo-se à
sua ARQUITEORIA LÊILICA:
“Entonces, vas a
usarla para olvidar
tus muchos
amores pendientes”,
acrescentando
ironicamente, em linguagem enigmática:
“A ver, tendrás
muchas datas-bases...
Te quedarán
todos los próximos diez años...
caray caray
caray... jajajaja...”
XXX
Outra semideusa,
a Sirlei Boselli,
também parece
ter pegado à unha
o segredo da
nova megateoria
que, dependendo
de seu uso,
pode até
desbancar a necessidade
de termos uma
Teoria da Unificação de Tudo!
Sim, porque La
Boselli viu logo que era preciso
“seguir as
etapas, uma a uma,
na análise da
hiperteoria,
de que ela
gostou muito,
para que as
coisas se tornem
menos
complicadas —
apesar de a
própria Sirlei avisar:
“Parece simples,
de início,
porque a teoria
costuma ser mais fácil
que a prática, a
praxiologia”.
XXXI
De qualquer
forma,
se Você penetrar
a Teoria,
ficará mais
fácil entender a práxis.
Ainda com
relação a La Boselli,
que se lhe dê o
mérito de haver vislumbrado
um ponto
realmente fulcral
na Arquiteoria
Lêilica:
o princípio de
que se deve
amar a si mesmo
antes de tudo e de todos,
porque só assim
se consegue
amar de verdade
o próximo.
“De fato”, diz
ela, “este é o ponto principal
dentro de tudo
isto do esquecimento,
como foi visto
por um
dos semideuses
imortais masculinos do grupo,
o Dr. Miler
Clewston de Marchi:
Você como ponto
principal na estrutura!”
De tal forma
que, nesta Arquiteoria,
a coisa mais
forte é o equilíbrio de tudo.
Com o que de
imediato concordou
a semideusa
imortal Keyla Costa.
Mas parece que a
Sirlei Boselli,
de tanto estudar
a nova teoria,
caiu de cama e
precisa de doses
especiais de
ambrosia
para se
recuperar totalmente.
XXXII
A semideusa,
também imortal,
Idy Queiroz, que
não me deixa mentir,
ainda não se
pôde pronunciar sobre o assunto
porque está
tratando de coisa
diametralmente
oposta à temática
da Arquiteoria
lêilica:
não o
esquecimento do amor,
mas seu
hiperfortalecimento,
via
retroalimentação do próprio!
;-)
XXXIII
Já o semideus
Smith Marcelo,
que além de
engenheiro é poeta,
quer, não
importa em que tudo resultar,
que, no resumo
do tópico,
esteja o amor
sempre em evidência.
Para os demais
engenheiros e engenheiras
(todos
igualmente semideuses
e todas
igualmente semideusas)
— e este é o
caso, dentre outros,
de Fernando
Vasconcelos,
Renato Meireles
e de Amanda Pontes,
de Marina
Meireles e de Ana Paula —
as coisas se
tornam mais fácil de apreender
(mas isto também
ocorre quanto a
uma arquiteta
semideusa, Isadora Meirelles),
que, como a engenheira
Leila Mariana,
é capaz
igualmente de fundir
Técnica e
Sentimentos,
Tecnologia e
Amor.
XXXIV
Mas ele, Smith
Marcelo, ao contrário de muitos,
considera que
“não há dimensionamento
para o
esquecimento de um amor”:
— Use todas as Ciências
e Engenharias
que quiser —
sustenta ele —,
mas de qualquer
forma não dará certo,
porque só o
tempo poderá fazer
com que se
aquietem as chamas
ainda acesas de
um amor.
“Se se trata
realmente de Amor com A maiúsculo,
haverá brasas
que podem até ficar escondidas,
mas não serão
facilmente esquecidas,
porque, vai
daqui, vai dali,
estarão também
aquecidas...
Só o Tempo é o
senhor de nossas vidas.
Mesmo
calculando, estruturando,
especificando,
só o Tempo é o senhor de tudo”.
E o Smith —
depois de pedir a inclusão
no projeto de um
poema seu sobre o Tempo —
conclui não só
dando parabéns
à Autora da
Arquiteoria Lêilica
como chamando-a
de “semideusa competente”
e contratando-a
para trabalhar
em sua
gigaempresa transgalática,
numa prova de
que se trata mesmo
de uma “viagem”
com muitos panos
para as mangas
dos pensadores.
XXXV
De nada adiantou
a semideusa Leila perguntar:
“Serei eu um
raro tipo de calculista
que me torne
única no cálculo de uma estrutura,
só porque vejo o
amor como algo real
e que, como tal,
pode ser medido,
estruturado,
estudado da melhor forma?!
O semideus Smith
continuou achando
que “este tópico
tem assunto para uma vida inteira”.
É porque não lhe
entra na cabeça,
nem a golpes de
marreta,
que seja
possível formular uma teoria
para esquecer o
amor, usando-se os métodos
da Engenharia
Civil...
Mas está pronto
para estudar a matéria
caso veja que a
teoria pode ser aplicada,
isto é, “se
estiver bem estruturada
e, sobretudo,
funcionar”.
Neste caso, como
já se disse, tratar-se-á de uma
autêntica
revolução no mundo científico.
E Keyla Costa
diz concordar
“con su thesis,
hermana!”.
E pensar que
houve gente pensando
em “raio de
piração”, quando a Autora
falara apenas em
“raio de giração”,
por sinal um
ponto central de toda a teoria.
XXXVI
Por seu turno, a
semideusa Marina Meireles
que de início
não sabia que rumo maluco era aquele
tomado pelo
tópico principal do dia,
entendeu que
poderia estar começando
uma nova era
para a Engenharia Civil mundial!
E isto por
perceber que a autora da Arquiteoria
utilizou-se das
Físicas I, II e III,
bem como de
conceitos sem dúvida muito úteis,
como a
resistência dos materiais e das Mecânicas;
e até de
elementos próprios às instalações
elétricas e
hidrossanitárias,
para não falar
de variantes inesperadas
como a
hidráulica, a acústica e, sobretudo,
a Estrutura
Metálica...
Viu que a
Autora, sim, compara tudo
com o esquema de
carga da estruturas...
Não deixa de
levar em conta
as forças
solicitantes e os momentos...
Faz comparação,
ainda, de toda a estrutura,
de um modo bem
geral...
XXXVII
E foi justamente
da semideusa Marina Meireles
que veio a
explicação mais articulada
para a
Arquiteoria Lêilica:
— Observando-se
bem a amostragem e o experimento,
em sua parte
puramente técnica,
vê-se que o gráfico
básico Amor versus Tempo,
neste Relatório
1, está a mostrar sequência
de forças vetoriais
resultantes,
numa angulação
de plano bidimensional x/y,
restando para
ser calculado o tempo final.
De todo modo, já
se denota certo crescimento,
até um ponto máximo,
após o que tal
crescimento estagna,
enquanto a
Autora não conclui
seus cálculos
terminativos,
os quais devem
constar do Relatório 2
ou Memória de
Cálculos,
a ser liberado
na próxima semana pela Autora,
que, nessa
segunda parte,
lança mão de
fórmulas de estruturação
para finalmente
alcançar as esperadas datas-bases.
XXXVIII
Não obstante a
semideusa Marina Meireles
haver observado
que “o tempo zero deve ser alterado,
pois existiu uma
data de início do experimento em análise”,
e levando-se em
conta que ela mesma
ainda não
comparou fatores como o sentimento de amor,
“apenas nos cálculos”,
tudo fica
claríssimo de compreender
se se atentar
para o alerta da própria Autora,
segundo a qual é
necessário primeiro entender
o Memorial
Descritivo, para somente depois
se partir para
absorver os cálculos numéricos.
“O tempo final
depende do Raio de giração”
— e é de se crer
que neste ponto
as pessoas
comecem a intuir que realmente
devem esquecer
os tais amores sem futuro
— quando então
se inicia verdadeiramente
a etapa de se
realizarem os frios cálculos
para só então se
chegar à data final...
E por favor se
lembrem: “O gráfico é básico;
nele está muito
pouco, pois é mais poético
que outra
qualquer coisa”...
XXXIX
Em sua eternal
percuciência,
a semideusa
Marina Meireles
chegou a
perceber os picos de crescimento,
o ponto estático,
o momento de discórdia ou estabilidade,
seguido de
perto, infelizmente, pelo declínio amoroso
— embora ela não
haja ainda feito qualquer
comparação com o
lado emocional da coisa,
por estar no
momento tudo avaliando tecnicamente.
E bem que a
própria Autora lembra a todo instante:
“Este é apenas um
gráfico básico, não o todo”.
E, para a
compreensão total da nova doutrina,
é preciso ter
sempre presente
outra
advertência da engenheira-cientista Leila:
“Desde o
primeiro momento, faço a comparação
entre as estruturas
e as emoções”
— o que tem
profundidade realmente abissal,
para quem está
com a mão na massa
e por vez
primeira vê comparadas
uma Estrutura
Metálica e uma Estrutura Emocional
num só modelo
técnico-poético-emocional
que pode mudar
para sempre
as Ciências
Exatas e da Natureza
e as próprias
Ciências Sociais,
a partir da
Psicologia!...
XL
Mas Leila amplia
este conceito,
afirmando que, por
sua útil Arquiteoria,
é possível não
apenas agendar no tempo
o esquecimento
“de um amor que te dói n’alma”,
como também o de
“um amor não correspondido”
ou mesmo de um
amor correspondido
“mas que te faz
sofrer”. E prossegue:
— O
esquecimento, aqui, é quando já não há mais
como arreglar, quando
tudo faz mal apenas a você;
mas, se Você
sofre por um amor e crê que está
numa zona de
conforto, então OK, siga este caminho...
Entretanto, se
Você quer realmente esquecer,
aí existem todas
essas bases previamente analisadas
para se
processarem os cálculos e se chegar
emocionalmente
estruturado (ou estruturada)
a uma data-base
razoável.
XLI
O semideus Miler
Clewston de Marchi,
em seus tempos
terrenos, trabalhou
com representação
de perfilados,
ferro e aço,
tendo então que desenhar projetos
e até calcular próprio peso do metal;
e também cursou
Mecânica Industrial,
onde teve de
aprender CAD e Desenho Técnico,
por dois longos anos,
além de ser do CREA na área.
Tais
qualificações o tornam capaz de
concordar, em
partes, com a nova Arquiteoria.
XLII
Mais uma
semideusa que se manifesta
é a Verônica
Lúcia do Rego Luna,
afirmando
textualmente que
“a mera passagem
do tempo
não opera
milagres ou mudanças.
Ainda que o
tempo seja ‘senhor da vida’,
esta, a vida,
tem também uma ‘dona’: a consciência.
E o uso que esta,
a consciência, fizer do tempo
é que
determinará o esquecimento do amor,
a restauração
dos laços, a renovação dos sentimentos
— ou não”... caetanamente.
E a própria
Autora da HiperTeoria responde
que “Verônica o
disse muito bem:
o uso que a
consciência fizer do tempo
é que
determinará o esquecimento do amor”
— e esse uso do
tempo, que deve ser estruturado,
é o ponto
fulcral de toda a MegaTeoria.
XLIII
Os demais deuses
do Olimpo,
que também
tiveram acesso ao Projeto Lêilico,
ficaram deveras
agradados
com a confissão
da Autora
de que “tudo
começou com algo bem pessoal”:
há alguns meses,
ela dimensionava
uma Estrutura
Metálica
(cúpula a ser
coberta com vidro temperado),
Entre cálculos
sobre vigas, terças e contraventos
seus mais que
livres pensamentos
começaram a
associar a tal Estrutura
com seus
sentimentos do momento...
E a Autora se
sentia “emocionalmente mal,
tentando
esquecer um amor”,
coisa mui comum
nos dias que correm
ou desembestam
(mas, claro, não
apenas nos dias de hoje!).
XLIV
Numa prova de
que sua cabeça
estava
totalmente tomada
por tais
sentimentos,
a mente da
Autora começou a imaginar
ser possível
dimensionar
uma... Estrutura
Emocional,
utilizando
formulações do dimensionamento
de uma Estrutura
Metálica,
de forma a
alcançar uma data-base
justamente para
esquecer aquele amor...
XLV
Não! Não na considerem
louca!
Veja-se que seu
espírito estava alterado,
mas sua mente
continuava
(quase)
totalmente racional.
Tanto que pensa
que o próprio amor
deve ser também
algo por inteiro racionalizável.
Também não na
associem com livros como
O antídoto
do amor,
de Jean Aubery,
tratado médico
de 1599...
Se Você quiser
uma obra destas,
hoje em dia, é
porque é colecionador
de caríssimas
raridades bibliográficas...
Terá que gastar,
para adquiri-la,
a bagatela de
dez mil e quinhentos dólares!
Seu título
original é “L'antidote d'amour"
e por aquele
tempo (e mesmo depois)
o amor era
considerado "a pior das doenças";
entre os
"remédios" usados "contra ele"
estavam a
prática da caça (a pé, não a cavalo!),
vestimentas
leves, pão gelado,
peixe
recém-pescado em água fresca/corrente,
saladas e
abstinência total de carne e de vinho.
Mas havia coisas
ainda piores,
como a Genealogia do amor, de 1609,
que nem vale a
pena referir.
XLVI
Para Nando
Vasconcelos,
a semideusa
Leila jamais deixará de ser
uma “menina
poetisa”, além de engenheira,
cuja
criatividade e inteligência adora.
Isto não o
impedirá, no entanto,
de ler todo o
Relatório da Arquiteoria
“com critério e
com olhar de engenheiro”
— o que
significa que vai submeter
a semideusa
Leila a autêntica sabatina,
sem largar de
mão seu pensamento de que
“só o amor atua
como fator transformador”.
Leila não teme a
sabatina,
pois sustenta
que isto de atuar, transformar,
fator,
percepção, criação, formas e contornos,
estruturação,
memória de cálculo, cota,
composição de
custos e especificação técnica
reforços
estruturais — é tudo termo matemático,
principalmente
para ela, que tem
“o olhar de
engenheira apaixonada”,
sempre pronta a
emprestar o ombro amigo
aos necessitados
da fórmula do esquecimento.
XLVII
Outra que adorou
todas essas reflexões lêilicas
foi a semideusa
Kátia Fonseca, para quem
tudo está “perfeito”,
vez que “o amor realmente
é o gás essencial
à vida”: uns já nascem com ele,
de sobra, ao
passo que outros precisam
que se lhes
injetem...
Para Kátia, “a troca
desse bem precioso
é o fator
responsável por nossa sobrevivência”.
XLVIII
De início, a
semideusa Amanda Pontes
jurou que não
estava a entender
“nadica de
nada”, porque, de início,
pensou tratar-se
de novo surto de loucura
em alguém do
grupo...
Mesmo porque a
semideusa Leila garantia:
“Com cálculo
estrutural, esquecerei em data certa
este amor que em
mim ainda está latente
“Existe uma
Engenharia que estruture o amor?!”
“Caberia o Amor
dentro das Ciências Exatas?!”
XLIX
Mas a Amanda
logo telefonou para Elisibona,
pedindo a ajuda
do semideus Oscar Carreira.
O subtítulo da
Arquiteoria Engenheiral Lêilica
seria, de
início, apenas “Amor Olvidado”,
embora o Nando
Vasconcelos dissesse
repetidamente à
Autora que não seria possível
que com cálculos
se estruturasse um oblívio.
Outro subtítulo
a que se chegou foi
“Engenharia Revolucionária do Amor”.
Porque, como a
colega Leila Mariana,
tem Amanda fé na
Engenharia e no amor,
assim como nas
construções amorosas.
E já está
começando a admitir
que o cálculo
estrutural pode ajudar,
sim, para fazer
com que alguém esqueça um amor.
“Mas, olé, que
sejamos felizes,
pois viva a vida
e viva o amor!”...
E se Amanda se
convencer de que a Arquiteoria
da Leila tem
sustança científica de verdade,
vai agendar uma
conferência dela
no centro
cultural mais chique de Florianópolis.
L
Como sustentou Ana
Paula, será novidade
até para os
terapeutas esta nova viagem
entre a dimensão
da Engenharia Civil
e o esquecimento
de um amor partido.
E o semideus Luiz
Farias Neto, esperançoso,
repetia, de si
para si, o pensamento de Freud,
de que só o amor
atua como fator civilizador,
modificando o egoísmo
em altruísmo”.
É bem verdade
que, como disse o Nando,
“muita coisa vai
além das Ciências Exatas
e de nossa
capacidade racional”
LI
Ainda outra
designação, precedida de sigla,
foi tentada para
a Arquiteoria: TLMDEOADC
- “Teoria
Lêilico-Mariânica do Dimensionamento Estrutural
para Olvidar
Amores em Data Certa”,
também conhecida
como "Hipótese Lêilica, Revisão 1".
E se sugeriu
também isto: “Da desconstrução do amor
via cálculos
estruturais à revolução total nas Ciências Físicas”.
LII
Bem que Felipe
Nóbrega alertou:
“O amor
revoluciona nossa vida pessoal e social.
Isto é fato.
Basta que o vivenciemos”.
E previa ele: “A
viagem imaginária já foi iniciada,
de modo a gerar
bons frutos!”...
Oxalá, Saravá,
Axé! Shalom, Salaam,
Hare Krishna! Om!
São as saudações
que, certas ou erradas,
as pessoas
lançam em direção ao deus Baco,
no momento
servindo uns chopes
ao semideus
Fernando Vasconcelos e amigos,
nesta espécie de
festa cultural,
mesmo sabendo
que ele tem trabalho bem cedo, amanhã...
Fez certo a Ana
Paula em providenciar
com muita
antecedência umas doses cavalares de glicose.
LIII
As más línguas
dizem que a Arquiteoria foi postada
em data muito
cabalística: 13 de 03 de 2013.
A soma de todos
estes números cabulosos
dá 2.029 — e eis
que a Autora
já pode estar
começando a adivinhar,
porque os
cientistas esperam,
com um misto de
excitação científica
e também de
certo temor humano,
justamente para
tal ano de 2029
a passagem do
asteroide 99942 Apophis:
logo cedo pela
manhã, no dia 13 de abril desse 2029,
observadores
postados na Ásia e no Norte da África
terão a chance
de testemunhar um raro evento celeste,
que acontece
apenas uma vez a cada
mil e quinhentos
anos: justamente a aproximação
do Apophis, até
cerca de 20 mil milhas da Terra,
esperando-se, no
entanto, que este monstro
de mais de mil
pés de diâmetro não venha a colidir
com nosso
sofrido Planeta.
LIV
Ainda vestida de
deusa,
por causa da última
festa no Olimpo
(aquela festa
das Plaquinhas Iddýllicas),
a semideusa
Tamara Kely viu por aqui
toda uma
movimentação estranha
— e pensou que
as plaquinhas da Idy
estavam de volta
à ribalta, em frisson.
Depois, imaginou
que se tratava
de uma sessão
coletiva de Psicanálise
com o próprio
Freud (ou não seria o Jung?!),
o que já seria
algo sem limites.
Mas logo
descobriu, se acabando de rir,
que o bafafá,
desta feita, devia-se
a uma nova
teoria em elaboração
nos porões mais
profundos do Crazybook
— e que a
própria Autora da Arquiteoria,
da mais perfeita
estrutura metálico-emocional,
seria a cobaia
viva do experimento!
“Chose de
loque”, como diria o Jô Soares.
LV
É ainda da
Amanda Pontes:
“A Arquiteoria Lêilica
é do século XXI
e ficará
registrada na Historia da Engenharia Civil
e das Ciências
Humanas”...
Mas ainda se
esperam os pronunciamentos importantes
como os do Ricardo
Ikeda, Marcelo Dias e a Idy Queiroz...
E que Leila
Mariana deixe-se de “tremblar”
porque, como
viu, não há motivos para tremedeira
e, sim, para
comemorações de uma nova era
e, quem sabe, de
um novo amor.
[FINIS]
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2 comments:
Minhas congratulações ao "Nobrevander-escriba", que, mais uma vez, nos brinda com seu humor e sua sagacidade nesta obra pitoresca.Saudações "Espinolarianas" e bom domingo!
Minhas congratulações ao "Nobrevander-escriba", que, mais uma vez, nos brinda com seu humor e sua sagacidade nesta obra pitoresca.Saudações "Espinolarianas" e bom domingo!
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