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O
genial umbuzeirense Epitácio Lindolfo da
Silva Pessoa — único paraibano, até o momento, a chegar à Presidência da
República — passa a constar mais substancialmente da História da Paraíba
em verso, do poeta popular Severino
Sertanejo. [Clique na foto para ampliá-la]
_______________
O
poeta popular Severino Sertanejo (pseudônimo
do acadêmico Luiz Nunes Alves, ex-conselheiro e ex-presidente do Tribunal de
Contas do Estado da Paraíba), é visto aqui com a esposa, Sra. Maria Bernadeth
Baptista Alves,
em detalhe de uma foto de 2013, quando
comemoravam suas bodas de ouro — 50 anos de casados. [Clique na foto para
ampliá-la]
_______________
POETA
POPULAR SEVERINO SERTANEJO (ALIÁS, O DR. LUIZ NUNES ALVES) ACRESCENTA VÁRIAS
ESTROFES SOBRE EPITÁCIO PESSOA À SUA HISTÓRIA
DA PARAÍBA EM VERSO
_______________
por Evandro
da Nóbrega,
escritor,
jornalista, editor
[druzzevandro@gmail.com]
_______________
As comemorações em torno da passagem do
sesquicentário de nascimento do ex-presidente Epitácio Pessoa tiveram até mesmo
o condão de modificar uma obra literária conhecida dos paraibanos desde 1984.
Trata-se do volume História da Paraíba em verso, cujo Autor, o poeta popular Severino
Sertanejo (pseudônimo do Dr. Luiz Nunes Alves), ora elaborando uma segunda
edição do livro, resolveu “abrir” um de seus “capítulos” ou “cantos” para
incluir uma série de versos inéditos — justamente dedicados ao genial jurista
umbuzeirense, o primeiro (e até agora único) paraibano a ascender à Presidência
da República.
PRIMEIROS
VERSOS ADICIONAIS
Os versos adicionais já elaborados por
Severino Sertanejo para a segunda edição da História
da Paraíba em verso (virão outros!) são os seguintes — e damos estas
informações em absoluta primeira mão, prometendo ir acrescentando novéis
estrofes à medida que elas nos forem chegando:
TRAÇOS
DA VIDA DE EPITÁCIO PESSOA
Um
garoto, aos oito anos
(Não
o tratam por filhinho),
Órfão
de mãe, já se sente,
No
mundo, um tanto sozinho.
Imagine
se não tem
Nem
mãe, nem pai, nem ninguém
Que
lhe dedique carinho.
Falando
de Epitácio,
Isso
mesmo aconteceu,
Só
que, contudo, um parente
No
momento apareceu
E
deu-lhe grande assistência
Na
infância e adolescência,
Do
que não se arrependeu.
Este parente que sempre
Na política esteve em cena,
Todos sabem, mas repito
Era o Barão de Lucena,
Que, além da tutoria,
Fez aquilo que podia
Pra dar-lhe uma vida amena.
Colégio Pernambucano
Foi este o que escolheu
Para Epitácio estudar
E a despesa correu
Toda por conta do Estado,
Um compromisso selado
Que, assim permaneceu.
Epitácio destacou-se,
Pela sua inteligência,
Grande força de vontade
E a plena consciência
De que mais ´pelo saber
Ia poder se fazer
E ganhar experiência.
Este parente que sempre
Na política esteve em cena,
Todos sabem, mas repito
Era o Barão de Lucena,
Que, além da tutoria,
Fez aquilo que podia
Pra dar-lhe uma vida amena.
Colégio Pernambucano
Foi este o que escolheu
Para Epitácio estudar
E a despesa correu
Toda por conta do Estado,
Um compromisso selado
Que, assim permaneceu.
Epitácio destacou-se,
Pela sua inteligência,
Grande força de vontade
E a plena consciência
De que mais ´pelo saber
Ia poder se fazer
E ganhar experiência.
Foi
um aluno aplicado
Não
tanto por vaidade,
E
como tal concluiu
O
Curso de Humanidades.
Como
sempre, destacado,
Ao
final, foi laureado,
Desta
vez, na Faculdade.
Comprovou
a inteligência,
Ao
passar com distinção
Do
primeiro ao último ano,
Causando
admiração
A
colegas, professores,
De
quem palmas e louvores
Lhe
davam satisfação.
Foi
ser promotor no Cabo,
Mas,
ali, não demorou,
Indo,
a seguir, para o Rio
Onde,
também, não ficou
Retornou
ao seu Estado,
Desta
vez, já nomeado
Para
o cargo que ocupou.
O
cargo de Secretário
Geral,
de pronto assumiu,
Não
ficou nisso, Venâncio
Neiva
seu nome incluiu
Na
lista de candidato
A
deputado e, de fato,
Com a
idéia anuiu.
Elegeu-se
muito moço,
Com
cinco acima dos vinte,
Tendo
sido o mais votado
De
todos, por conseguinte,
O
nosso representante
Competente
e operante
Já
como Constituinte.
Nos
mais importantes temas
Esteve
sempre presente,
Emitindo
opinião
Construtiva,
certamente,
Com
aquela pouca idade,
Aflorou
a sumidade
E o
prestígio iminente.
Os
seus discursos na Câmara,
De
maior repercussão,
Foram
contra Floriano,
O
presidente de então,
Que,
em todos os estados,
Sem
antever resultados,
Decretou
intervenção.
O
troco pela campanha
Feita
contra o presidente,
Foi o
de ser depurado,
No
pleito subseqüente.
Assim,
ficou sem mandato,
Caindo
no anonimato
Aquele
vulto eminente.
Campos
Sales, presidente,
Levou-o
pro Ministério
Da
Justiça, exatamente
Por
ver nele um jovem sério,
Mas
ele o cargo deixou,
Visto
que não concordou
Em
abrir mão de critério.
Na
verdade, ele enfrentou
Uma
forte reação
À
política traçada,
Na
área de Educação,
E,
como não transigiu,
Do
Ministério saiu,
Sem
qualquer complicação.
Daí
achou que devia
Um
escritório montar
E
para a advocacia
Totalmente
se voltar.
Mas
quando se iniciava,
Campos
Sales o chamava
Para
outro cargo ocupar.
Foi
nomeado Ministro
Do
Supremo Tribunal,
Cargo
dos mais importantes
Na
esfera federal,
Onde
se fez respeitado
Pelo
serviço prestado
De
cunho judicial.
Aos
trinta e seis de idade,
Ninguém
conseguiu chegar
Ao
Supremo Tribunal
E,
mais que isso, brilhar,
Como
Epitácio brilhou,
Pois
tudo o que relatou
Viu o
Plenário aprovar.
Para
ser Procurador
Da
República, o Geral,
Afastou-se,
por uns anos,
Do
Supremo Tribunal,
Mas
ao seu cargo voltou
E
nele se aposentou,
Pois
de saúde ia mal.
Mesmo
doente, voltou
À
política estadual.
Não
resistindo aos apelos
Insistentes,
por sinal,
Acabou
por concordar
Em
uma vaga ocupar,
No
Senado Federal.
No
Senado, o seu trabalho
Jurídico
valeu menção,
E,
nele, o maior empenho
Com
vistas à revisão
Do
nosso código Civil
Que,
também, no mês de abril,
Esteve
em tramitação.
Lá
por volta de dezoito,
Deu-se
a designação
De
Ruy para chefiar
A
nossa delegação
À
conferência de Paz
Em
Versalhes, que já faz
Em
anos uma porção.
Epitácio
também fora
Àquele
tempo escolhido
Membro
da delegação
E,
tendo Ruy desistido,
Foi
ele chefe indicado,
Tendo
bem executado
O
plano estabelecido.
Rompida
a Primeira Guerra,
São
Paulo tinha estocado
Em
cidades da Alemanha
O
café que havia dado
Na
Europa, em garantia
Do
dinheiro que um dia
Ali,
tomara emprestado.
O
governo alemão quis
Quando
a guerra começou,
Confiscar
todo o café,
Mas o
Brasil protestou.
Só
que o café foi vendido
E o
dinheiro ali mantido,
Salvo
se enganado estou.
Em
razão disso, Epitácio,
Com
jeito, pôde excluir
Das
Reparações de Guerra
O
café e exigir
Que
fosse pago em dinheiro
O
débito, já por inteiro,
E
findou por conseguir.
A
vitória foi maior
No
que respeita a navio,
Melhor
dizendo, aos setenta,
Tal
como ele previu.
A
tese que sustentou
Afinal,
vitoriou,
Foi
isso o que conseguiu.
Conseguiu
sobressair-se
Na
conferência de Paz
Quer
como jurisconsulto,
Quer
como homem que traz
Boas
idéias, na mente,
E as
defende, contente,
Demonstrando
ser capaz.
Foi
defensor ardoroso
Das
pequeninas potências
Que
se julgavam sem vez
No
âmbito da Conferência.
Fez
da Liga das Nações
Um
foro de opiniões,
Com
muita proficiência.
Em
Paris, onde prestava
Grande
serviço à nação,
Teve
agradável surpresa
E uma
forte emoção,
Ao
saber que havia sido
O
candidato escolhido
Em
termos de sucessão.
Mesmo
assim, permaneceu
À
Conferência ligado.
O
pleito se processou,
Sendo
ele mais votado
Que o
seu competidor,
Ruy
Barbosa, o orador,
Jurisconsulto
afamado.
Embora
eleito em abril,
Só em
julho aqui chegou.
Nesse
mês, a vinte e oito,
Tomou
posse e nomeou
Os
seus ministros de estado,
Onde
cabia fardado,
Dois
civis designou.
Seis
meses, depois de eleito,
Fez o
que não pretendia,
Visto
a repercussão
Que o
ato ensejaria.
Porém,
sem outra opção,
Decretou
intervenção
No
Estado da Bahia.
Outras
medidas tomou,
As
quais não vou relatar
Aqui,
porque, mais à frente,
Delas
pretendo falar,
Por
ser melhor o momento
Pra
dizer do fechamento
Sim,
do Clube Militar.
Entendo
ser oportuno,
Aqui,
fazer referência
Aos
serviços que prestou
Exercendo
a Presidência,
Em
favor do nordestino,
Que
sempre teve o destino
Vinculado
à assistência.
O seu
primeiro discurso,
Na
Câmara dos Deputados,
Foi
pra dizer ao Governo
Que o
drama dos flagelados
Devia
ser enfrentado,
Para
tê-lo exterminado,
De
uma vez, nos oito estados.
Mas
só na seca de quinze
Houve
alguma providência
Em
favor da região,
Já
por sua interferência,
Sendo
que um plano arrojado
Foi,
de fato, executado,
Com
ele na Presidência.
Programa
de linha férrea,
De
estradas de rodagem,
De
perfuração de poços,
Outras
obras e açudagem
Foi
por ele iniciadas,
Que
se não paralisadas,
Era
outra a nossa imagem.
Ninguém
mais que Epitácio
Fez
tanto pelo Nordeste.
Getúlio
Vargas, depois,
Fez
muito, é fato inconteste.
Depois
disso, Juscelino
Quis
deixar o nordestino
Livre
de fome e de peste.
Infelizmente
a SUDENE
Por
Juscelino criada,
Caiu
num fosso terrível,
Sem
mais poder fazer nada.
Desviaram-lhe
os recursos
Em
palanque pra discursos
Afinal,
foi transformada.
Retornando
a Epitácio,
Quero,
apenas, reiterar
O que
já consta de estrofe,
Dizendo
que vou falar
Sobre
ele novamente
De
referência a tenente
E ao
Clube militar.
[Nota do Editor: Seguir-se-ão mais versos,
ora em elaboração pelo Autor e que serão devidamente acrescentados neste mesmo
blog].
QUEM É LUIZ NUNES ALVES,
A.K.A. SEVERINO SERTANEJO
Luiz Nunes Alves
("as know as" Severino Sertanejo), filho do Sr. Antônio Alves da Silva e Dona
Marta Nunes de Souza, nasceu a 16 de abril de 1934, em Água Branca, “a primeira
cidade da Paraíba — na ordem alfabética”, como gosta de ironizar.
Em 21 de dezembro de 1963, casou-se com a
Sra. Maria Bernadeth Baptista Alves, com quem tem três filhas: Ana Márcia
Alves, Mércia Neves Alves Falcone e Marta Bernadeth Batista Alves.
O menino Luiz iniciou seus estudos
primários no Grupo Escolar “José Nominando”, em sua terra natal, com a
professora Neusa Vidal. Fez a preparação para o Exame de Admissão com a mestra Aretusa
Pires, de Tabira (PE). O curso secundário, ele o realizou no Ginásio Nossa
Senhora do Bom Conselho, em Princesa Isabel (PB), entre l953 e 1956. Depois,
cursaria o Lyceu Parahybano (de 1957 a
1960).
Na Faculdade de Direito da antiga
Universidade da Paraíba (depois Universidade Federal da Paraíba), concluiu seu
curso superior de Ciências Jurídicas e Sociais. Além disto, realizou vários
cursos de aperfeiçoamento, como a seguir se enumeram:
- agente de Crédito
Cooperativo - l960 - Banco do Nordeste do Brasil S/A, em Fortaleza (CE);
- Assistente
Jurídico - l969 - Banco do Nordeste do Brasil S/A, também em Fortaleza (CE);
- Curso de Direito
Autoral promovido pela Universidade Federal da Paraíba e pela Associação
Interamericana de Direito Romano (João Pessoa, agosto de 1975).
NOS GOVERNOS FEDERAL E ESTADUAL
É vasta sua
experiência profissional. No âmbito do Governo Federal, por exemplo, exerceu os
seguintes cargos:
- na Receita
Federal, foi Coletor Federal em Princesa Isabel (maio de l960 a fevereiro de 1961);
- no Banco do
Nordeste do Brasil S/A, em João Pessoa, trabalhou no Setor de Crédito Rural e
Cooperativo (1961/1966) e no Departamento Jurídico (1969).
No Governo paraibano,
exerceu vários cargos e comissões, como a seguir se demonstra:
- Caixa de Crédito
Mobiliário da Paraíba: escriturário e tesoureiro (1957/1960);
- diretor do
Departamento de Crédito Cooperativo (1967/1968);
- Secretário do
Planejamento (1969/197l);
- no Tribunal de
Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), foi sucessivamente Conselheiro (empossado
a 1º de março de 1971); Vice-Presidente (1973/1975); Presidente em quatro
períodos: 1975/1976; 1979/1980; 1993/1994; 2003/2004.
Além do mais,
presidiu os VII e XXII Congressos dos Tribunais de Contas do Brasil, sediados
em João Pessoa (PB) e participou efetivamente de quase todos os Congressos de
Tribunais de Contas do Brasil, a contar de l973.
LUIZ NUNES NO MAGISTÉRIO
No UNIPÊ (Centro
Universitário de João Pessoa), o professor Luiz Nunes Alves foi docente de
Ciência das Finanças e de Direito Financeiro (1973/1977) e diretor da Faculdade
de Direito (1973/1975).
Já na Universidade
Federal da Paraíba, exerceu os seguintes cargos:
- professor de
Ciência das Finanças e Direito Financeiro (1977/1998);
- responsável pela
ministração de aulas (a convite) na ESMA (Escola Superior da Magistratura) do
TJPB;
- integrante da Comissão
Julgadora para Seleção de Professor Substituto da disciplina Ciência das
Finanças e Direito Financeiro do Departamento de Direito Público do Centro de
Ciências Jurídicas, instituída pela Portaria nº 28 - UFPB/CCJ/GD, de 29.8.94;
- integrante da
Comissão julgadora para Seleção de Professor Substituto da disciplina Ciência
das Finanças e Direito Financeiro do
Departamento de Direito Público do
Centro de Ciências Jurídicas, instituída pela Portaria nº 003- UFPB/CCJ/GD, de
24.01.95;
- presidente da
Comissão do Concurso de Procurador do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, designado
que foi pela Portaria nº.TC-081, de 09. 07.96.
LIVROS JÁ PUBLICADOS
POR LUIZ NUNES ALVES
Além da História da Paraíba em versos — cuja
primeira edição saiu ainda em 1984, com Prefácio do Dr. José Pedro Nicodemos,
pelo BNB, em Fortaleza, Ceará, numa edição comemorativa do IV Centenário de
Fundação da Paraíba, a ocorrer no ano seguinte —, o escritor Luiz Nunes Alves
publicou as seguintes obras, até o momento:
- A morte de João Pessoa e a Revolução de 30 [Edições
Aquárius Ltda, em convênio com a Secretaria da Educação e Cultura do Estado da
Paraíba – 1978];
- A vida de Delmiro Gouveia em verso, com Prefácio
do professor Átila José de Almeida, pela Universidade Federal da Paraíba -
Pró-Reitoria para Assuntos do Interior - 1979 (este trabalho integra os Anais do Senado Federal, a requerimento
do Senador Ronaldo Cunha Lima];
- Inácio da Catingueira, o gênio escravo,
com Prefácio do Dr. Firmino Leite [Secretaria da Educação e Cultura da Paraíba,
1979];
- Copa-94 em verso, pela Editora do UNIPÊ
[João Pessoa, 1994];
- Copa-98 em verso, pela Ideia Editora
[João Pessoa, 1998], com Apresentação do jornalista e escritor José Nêummane
Pinto, Orelhas de Armando Nogueira e Ascendino Leite e o texto da quarta capa a
cargo do escritor, jornalista e editor Evandro da Nóbrega;
- ABC do Administrador Municipal
(plaqueta), edição do TCE-PB;
- Coisas da minha sala, com Prefácio do
antropólogo potiguar Veríssimo de Melo, Apresentação de Ronaldo Cunha Lima; Orelha
de Altimar Pimentel e texto da quarta capa a cargo do escritor, jornalista e
editor Evandro da Nóbrega;
- Brasil Pentacampeão 2002 (versos inéditos);
- A princesa Magalona e o seu amor por Pierre
(em verso), com Apresentação do poeta, escritor e crítico literário Hildeberto
Barbosa Filho e Orelha da escritora e historiadora Ângela Bezerra de Castro,
ambos da Academia Paraibana de Letras [Imprel Editora, João Pessoa, 2003];
- Napoleão, amor e guerra, pela Gráfica
JB, João Pessoa, 2007, com Prefácio do professor Neroaldo Pontes de Azevedo;
versos de Apresentação do poeta Ronaldo Cunha Lima; e Orelha de autoria do
escritor, jornalista e poeta Luiz Augusto Crispim;
- Juscelino – Vida e obra em verso, pelas
Edições Varadouro/Ideia e Gráfica JB, João Pessoa, 2013, com textos de apresentação
escritos por Murilo Melo Filho, da Academia Brasileira de Letras e da Academia
Rio-Grandense de Letras; por Bráulio Tavares, jornalista e poeta; Juarez
Farias, então presidente da Academia Paraibana de Letras; e por Ronaldo Cunha Lima,
ex-governador paraibano e poeta.
INSTITUIÇÕES
DE QUE FAZ PARTE
O conselheiro,
poeta, escritor e imortal da APL Luiz
Nunes Alves integra as seguintes instituições e entidades, dentre outras:
- Sócio efetivo do
Instituto Histórico e Geográfico Paraibano;
- Sócio efetivo do
Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica;
- Membro efetivo do
Colégio Brasileiro de Faculdades de Direito;
- Membro da
Academia Paraibana de Letras;
- Segundo
Vice-Presidente da Fundação Instituto Ruy Barbosa com sede em São Paulo (mandato
expirado em maio de 1998);
- Membro fundador
da Comissão Paraibana de Folclore - João Pessoa, agosto de 1994.
- Membro da
Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro.
DISCURSOS E CONFERÊNCIAS
DO INTELECTUAL LUIZ NUNES
São as seguintes as
conferências e discursos principais, de autoria do Dr. Luiz Nunes Alves, pelo
rápido levantamento que pudemos realizar:
- palestra
proferida no plenário da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba sobre a
dupla de cantadores Inácio da Catingueira e Romano da Mãe d’Água [Sessão
Extraordinária de 30.08.1979];
- discurso
proferido na qualidade de orador oficial, perante representantes dos Tribunais
de Contas do Brasil, na sessão solene comemorativa dos 25 anos de fundação do
Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (01.03.1996);
- discurso de
saudação ao Conselheiro Senithes Gomes de Moraes, representando os Tribunais de
Contas do Brasil [Vitória, Espírito Santos, setembro de 1994];
- palestras para
prefeitos e vereadores, em inúmeros encontros de iniciativas destes ou do
Tribunal de Contas da Paraíba;
- palestra sobre
Delmiro Gouveia na sede do Instituto
Histórico e Geográfico Paraibano, em 24.01.1998;
- palestra sobre a
competência dos Tribunais de Contas frente à Constituição de 1998, em Encontro
promovido pela Procuradoria Geral de Justiça para membros do Ministério
Público, prefeitos e vereadores [Pombal, 11.03.1999].
- discurso de agradecimento
à Assembléia Legislativa, por ocasião da outorga da
Medalha “Epitácio Pessoa” [outubro de 2003];
- discurso de
agradecimento ao Ministério Público Estadual, por ocasião da outorga da Medalha
“José Américo de Almeida”;
- palestra
proferida na Câmara Municipal de Princesa Isabel, sobre a emancipação político-administrativa
da cidade, a convite do então prefeito Sidney Nicolau, em 16.11.2001;
- discurso de
agradecimento ao Conselho Dirigente do Centro de Coordenação dos Tribunais de
Contas do Brasil, perante o Congresso de Tribunais de Contas do Brasil,
realizado em Fortaleza no ano de 2003;
- palestra
proferida no Tribunal de Contas do Estado acerca das atividades iniciais da
Corte [março de 2011];
- discurso
proferido na Academia Paraibana de Letras em homenagem póstuma ao poeta Ronaldo
Cunha Lima, em 10.09.2012;
- discurso
proferido da tribuna do Senado Federal, em Brasília, como representante da
família do poeta Ronaldo Cunha Lima, por ocasião da homenagem póstuma que lhe
prestou o Senado Federal, em 18.03.2013.
FORTUNA CRÍTICA DE ALGUMAS
DAS OBRAS DE LUIZ NUNES ALVES
Muitas
personalidades já se manifestaram sobre a obra poética de Severino Sertanejo,
destacando-se, dentre elas, as seguintes:
- José Américo de
Almeida (cartas de 0.10.1976 e 08.08.1978);
- Humberto Nóbrega
(cartas de 31.12.1977; 05.07.1978 e saudação na posse de Luiz Nunes como sócio
efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, em 24.08.1979;
- Orígenes Lessa
(carta de 16.05.1979);
- Carlos Drummond
de Andrade (carta de 19.07.1980);
- Luiz da Câmara
Cascudo (cartão de fevereiro de 1979);
- Veríssimo de Melo
(cartas de junho de 1979 e fevereiro de 1985);
- Dom José Maria
Pires, Arcebispo Metropolitano da Paraíba (carta de 04.06.1981);
- Dom Carmine Rocco,
Núncio Apostólico do Brasil (carta de 11.06.1981);
- Ministro Osvaldo
Trigueiro de Albuquerque Melo (carta de 16.03.1985);
- Jurista Hely
Lopes Meirelles (carta de 19.03.1985);
- Átila José de
Almeida (apresentação do livro História
da Paraíba em verso - 10.01.1985);
- membros da Comissão
de História do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (23.11.1983);
- Jarbas Maranhão
(cartas de setembro de 1978; dezembro de 1979 e março de 1985), apud artigo publicado no jornal O Norte, de João Pessoa, em 18.04.1997, e
no Diário de Pernambuco, Recife, de
27.04.97;
- jurista Limongi
França, de São Paulo (carta de 14.06.1985);
- ex-ministro
Fernando Carneiro da Cunha Nóbrega (carta de 05.03.1985);
- ex-governador
Ernany Sátiro (carta em verso, janeiro de l980);
- ex-governador
José Fernandes de Lima (carta de 19.12.1979);
- Ronaldo Cunha
Lima (carta em verso de 20.02.1985);
- membros do Conselho
Estadual de Cultura da Paraíba, em João Pessoa, Parecer 07/1979;
- José Rafael de
Menezes (carta de 01.03.1980);
- José Nêummane
Pinto (apresentação do livro Copa-98);
- Armando Nogueira,
no Jornal do Brasil de 27.7.1998;
- Ascendino Leite,
na Orelha do livro Copa-98;
- Ascendino Leite –
Jornal A União, de 19.06.1999;
- Evandro da Nóbrega,
na quarta capa do livro Copa-98;
- Ronaldo Cunha
Lima, Apresentação do livro Coisas da
minha sala;
- Altimar de
Alencar Pimentel, na Orelha do livro Coisas
da minha sala;
- Evandro da
Nóbrega, na quarta capa do livro Coisas
da minha sala.
ALGUMAS HOMENAGENS RECEBIDAS
Dentre outras, o
Dr. Luiz Nunes Alves já recebeu homenagens das seguintes instituições, órgãos,
corporações e entidades:
- Câmara Municipal
de Delmiro Gouveia (concessão do título de Cidadão Delmirense);
- Câmara Municipal
de Patos - votos de congratulações e aplausos, na sessão de 20.11. 1979;
- Câmara Municipal
de João Pessoa - votos de congratulações e aplausos, na sessão de 01.04.1985;
- Medalha do Mérito
“Coronel PM Elísio Sobreira”, concedida pelo Comandante da Polícia Militar da
Paraíba em 20.08.1994;
- Instituto Ruy
Barbosa, por ocasião do 25º aniversário de instalação do Tribunal de Contas do
Estado da Paraíba - 01.03.1996;
- Medalha “Epitácio
Pessoa”, outorgada pela Assembléia Legislativa da Paraíba, novembro de 2003;
- Medalha “Ministro
José Américo de Almeida”, outorgada pelo Ministério Público da Paraíba, abril
de 2004;
- Colar do Mérito
da Atricon “Ministro Miguel Seabra Fagundes”, Fortaleza, junho de 2003.
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