Friday, September 03, 2010

COMO FOI A REUNIÃO DOS POETAS POPULARES EM JOÃO PESSOA (0)

_______________________________





Reunião Plenária da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, no sábado, 21 de agosto, trouxe a João Pessoa grande número de poetas populares de todo o Brasil. O que o leitor vai encontrar nesta série de textos não se pretende a melhor cobertura do encontro — deverá ser, no entanto, a cobertura mais extensiva... Além do mais, vai-se ela ampliando pelo envio de novos materiais da lavra dos participantes... 


Evandro da Nóbrega,
Escritor, Jornalista, Editor
[druzz.tjpb@gmail.com]
[druzz@reitoria.ufpb.br]

Fotos de Michelle Cristina de Oliveira, para o NUDOC da UFPB

+ + +


Este artigo é também reproduzido pelos seguintes URLs:

- Blog Cultural EL THEATRO, de Elpídio Navarro: www.eltheatro.com

- Portal PS OnLine, de Paulo Santos: www.psonlinebr.com

- Portal Literário RECANTO DAS LETRAS:
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/druzz

- Portal do Jornal A UNIÃO ON LINE:
www.auniao.pb.gov.br

- Blog DRUZZ ON LINE, de Evandro da Nóbrega:
http://druzz.blogspot.com

+ + +

_______________________________

APENAS ALGUNS POETAS DE CORDEL 
[E UNS ESTUDIOSOS DE MAIOR DESTAQUE, NO GÊNERO]


Este primeiro texto — de abertura geral — serve para dar ao leitor uma idéia da grandiosidade dos números com que lidamos no universo da Literatura de Cordel. De A a Z, são citados, aqui, apenas alguns dos nomes de poetas cordelizantes e de estudiosos de alguma forma ligados a esse universo. É impossível citar todos! Já se concentrou num Dicionário de Poetas de Bancada, como o de Átila de Almeida? Pois é, ocupa dois grossos volumes, com milhares de páginas... Observe que, poetas ou não, trata-se de nomes cuja ação e influência se exercem desde fins do século XIX, ao passo que outros floresceram sobretudo no decorrer do século XX — e, finalmente, uns poucos, já no século XXI. E é este apenas seu Caderno Inicial de Estudos! Vá ampliando a biografia de cada um dos citados, o valor de sua contribuição, a importância de seu papel...

Vamos à lista, coligida de fontes várias e extrações as mais diversas:


1.            A. de Mendonça [Cordel]
2.            Abraão Batista [Cordelistas contemporâneos – XXI]
3.            Aderaldo Ferreira Araújo (Cego Aderaldo, do Ceará)
4.            Alexandra Feliciana.
5.            Alfredo Pessoa de Lima (Iracema).
6.            Altimar de Alencar Pimentel, autor de grande número de obras Históricas e Folclóricas sobre as mais variegadas facetas da Cultura paraibana. Autor, ainda, do trabalho “Francisco das Chagas Batista e a tradição poética do Teixeira”, in Estudos em literatura popular [UFPE, 2004, 663 páginas].
7.            Américo Pellegrini Filho [A Literatura de Cordel continua viva]
8.            Antenor Caiado (estudioso, autor de Dila, um gênio da xilogravura)
9.            Antônio Américo de Medeiros [Cordelistas contemporâneos – VII]
10.       Antônio Gonçalves da Silva (Patativa do Assaré), nascido em 1909 no sítio Serra de Santana, a 3 léguas da cidade de Assaré (CE)
11.       Antônio Klévisson Viana [Cordelistas contemporâneos – III]
12.       Antônio Marinho
13.       Antônio Olavo [Poesia canudense]
14.       Apolônio Alves dos Santos, de Guarabira (PB)
15.       Arievaldo Viana Lima, de Quixeramobim (CE), autor de 140 anos de nascimento de Leandro Gomes de Barros e presente em Cordelistas contemporâneos – I, além do Romance de Luzia Homem; também colaborou com obras em torno de Capas de folhetos famosos e é autor, entre muitas outras obras, de São Francisco de Canindé no Cordel.
16.       Átila Augusto Freitas de Almeida, filho do grande historiador paraibano Horácio de Almeida e autor de obras preciosas para o estudo do Cordel e dos poetas de bancada; com o falecimento de Átila, sua imensa biblioteca, em grande parte já herdada do pai, ficou sob a guarda da viúva de Átila, a Dra. Ruth Almeida, e de sua filha, a Dra. Beatriz Almeida.
17.       Bruna B. S. Santana [Interdisciplinaridade em sala de aula]
18.       Cacá Lopes
19.       Candace Slater, professora de Literatura Brasileira na Universidade de Berkeley, Califórnia, e autora de vários livros de interesse, dentre os quais A vida no barbante, sobre o Cordel brasileiro. Slater é também autora de um livro, Trail of Miracles, versando os milagres atribuídos ao Padre Cícero Romão Batista, do Juazeiro, CE.
20.       Carneiro Portela
21.       Charles Bicago [Entre suas obras, J. Borges: O "monstro do sertão”]
22.       Chico Caldas
23.       Chico Salles (Chico Salles de Araújo), nascido em Sousa (PB), hoje atuando no Sudeste brasileiro, especialmente no eixo Rio de Janeiro-São Paulo; atual Diretor Cultural da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
24.       Chico Viola.
25.       Cícero Vieira da Silva.
26.       Conceição Gomes.
27.       Constatino Cartaxo.
28.       Coronel Neco Martins.
29.       Délio Rocha [Cordel pedagógico].
30.       Dimas Batista Patriota.
31.       Elias A. de Carvalho, pernambucano de Timbaúba.
32.       Expedito Sebastião da Silva, nascido em Juazeiro do Norte (CE); resumo biográfico em Grandes cordelistas do passado – V.
33.       Feitosa Nunes
34.       Firmino Teixeira do Amaral, mais brilhante poeta popular do Piauí; autor de A peleja de Cego Aderaldo e Zé Pretinho; resumo biográfico em Grandes cordelistas do passado – VI.
35.       Francisco das Chagas Batista (1882-1930), paraibano, dono da Livraria Popular Editora. Sua tradição poético-estética firmou-se na região da Serra do Teixeira. Chagas nasceu na antiga Vila do Teixeira  (PB) e faleceu na capital do Estado da Paraíba 26 de janeiro de 1930. Em 1900, vendia água e lenha, para manter seus estudos em Campina Grande; em 1902, já saía seu primeiro folheto, Saudades do sertão; em 1905, vendeu folhetos em Recife (PE); em Olinda, passou algum tempo no seminário; depois, trabalhou na estrada de ferro de Alagoa Grande; em 1907, pioneiramente, versejou o romance Quo vadis?, de Sienkiewicz; em 1909, residiu em Guarabira, onde trabalhou com o irmão, o editor de cordel Pedro Batista, e onde também se casou com a prima Hugolina Nunes [ou Ugolina Nunes]; com a prima, Chagas teve 11 filhos, dentre os quais os poetas populares Paulo, Pedro, Maria das Neves e o folclorista Sebastião Nunes Batista, que produziu importantes obras de referência no campo cordelístico; em 1911, negociava com livros na capital da Paraíba; foi em 1913 que fundou a Livraria Popular Editora, por intermédio da qual editava paródias, modinhas, novelas, contos, poesia; logo, firmou-se como intelectual; em 1929, publicou o livro Cantadores e poetas populares, “imprescindível para a pesquisa em Literatura Popular em verso, por conter as mais antigas e confiáveis informações sobre esta forma poética”; Chagas foi dos primeiros editores de cordel e imprimiu produções de muitos poetas populares da época (à exceção de João Martins de Ataíde).
36.       Francisco Sales Arêda, paraibano de Campina Grande (1916-2006); resumo biográfico em Cordelistas contemporâneos – IV.
37.       Franklin Maxado.
38.       Gonçalo Ferreira da Silva, atual presidente da ABLC; poeta, contista, ensaista, ensaísta e divulgador cultural; nasceu em Ipu, Ceará, a 20 de dezembro de 1937; autor fecundo e de produção densa, principalmente no campo de Literatura de Cordel, “área que mais cultiva e que mais ama”; poeta intuitivo, de técnica refinada, chega a ser primoroso em muitas de suas estrofes; é, porém, a abrangência dos temas que aborda que o situa entre os principais autores nacionais, tendo produzido diversos títulos com a temática de ciência e política. Quando participa de congressos e festivais é comum vê-lo contando histórias em versos rimados e de improviso; reside há muitos anos no Rio de Janeiro, sempre atuante e produtivo; uma de sua mais recentes obras é Senhor dos Anéis; resumo biográfico no volume V de Cordelistas contemporâneos.
39.       Gonzaga Vieira [Cordelistas contemporâneos – VI].
40.       Guaipuan Vieira [Patativa, o verso imortal].
41.       Gustavo Dourado [Cordel para Pixinguinha].
42.       Inácio da Catingueira, um dos gênios pioneiros, na Serra do Teixeira.
43.       Janduhi Dantas Nóbrega [A mulher que vendeu o marido por R$ 1,99 e Gramática no Cordel].
44.       Jessier Quirino, da geração mais novo do Cordel, já é autor de grande número de obras, divulgadas inclusive por intermédio de álbuns, CDs, DVDs, vídeo etc.
45.       João Cesário Barbosa.
46.       João Evangeslista Rodrigues [Nossa Senhora das Águas]
47.       João Ferreira de Lima, de São José do Egito (PE); resumo biográfico em Grandes cordelistas do passado – VII.
48.       João Firmino Cabral.
49.       João Gomes Sobrinho [Xéxéu].
50.       João José da Silva.
51.       João Martins de Athayde, nascido em Cachoeira da Cebola, município de Ingá (PB); Autor, dentre muitas outras obras, de Romeu e Julieta; resumo biográfico em Grandes cordelistas do passado – II.
52.       João Melchíades Ferreira (1869-1913), nascido em Bananeiras (PB); biografia em Cordelistas contemporâneos – XIV.
53.       Joaquim Batista de Sena, nascido em Fazenda Velha, então Termo de Bananeiras (PB), mas hoje integrante do Município de Solânea (também PB); biografia em Grandes cordelistas do passado – III.
54.       Joaquim Rodrigues da Mota Filho, autor de Cordel completo, editora Comep, 1985.
55.       José Alves Sobrinho, com seu Glossário da Poesia Popular, primeira edição em 1982, pela Editel.
56.       José Bernardo da Silva, grande editor de Juazeiro do Norte (CE)
57.       José Camelo de Melo Resende (1885-1964), nascido em Pilõesinhos (PB), autor de Pavão misterioso, além de Côco Verde e Melancia; biografia em Grandes cordelistas do passado – IV.
58.       José Costa Leite, nascido em Sapé (PB); biografia em Cordelistas contemporâneos – XIII.
59.       José Francisco Borges.
60.       José Honório da Silva [A volta de Virgulino para consertar o Sertão]
61.       José João dos Santos (Mestre Azulão), com biografia em Cordelistas contemporâneos – II; nascido em Sapé (PB) no ano de 1932 e ainda hoje atuante no Rio de Janeiro (RJ). Entre muitas outras obras, é autor de A cabocla encalhada.
62.       José Luís [Zé Pequeno]
63.       José Pacheco da Rocha, autor do célebre cordel A chegada de Lampião no Inferno, além de A festa dos cachorros; biografia em Grandes cordelistas do passado – VIII. Pacheco, para uns, teria nascido em Porto Calvo (AL) e, para outros, em Correntes (PE)
64.       José Rodrigues de Oliveira [O Cordel na propaganda e O Cordel na pedagogia].
65.       Joseph M. Luyten, autor de O que é literatura de cordel, pela editora Brasiliense, em 1983.
66.       Jotabarros (As receitas do Dr. Prodocopéia)
67.       Kalhil Gibran Melo de Lucena et alii [O Museu em Cordel]
68.       Leandro Gomes de Barros (1865-1918), pioneiro na publicação de folhetos rimados, nasceu em Pombal (PB) e é considerado o Poeta-Mor da Literatura de Cordel; autor de grande número de obras, inclusive a apreciada O soldado jogador; biografia em Grandes Cordelistas do passado – I.
69.       Lourival Batista Patriota, o “Louro do Pajeú” (1915-1992), nascido em São José do Egito (PE); genro do autor Antônio Marinho (conhecido como “a Guia do Sertão”) e um dos grandes parceiros cantadores do grande improvisador paraibano Pinto do Monteiro;
70.       Luís Carlos Rolim de Castro [Cordelistas contemporâneos – XVIII]
71.       Luiz Carlos Lemos [Patativa do Assaré - A voz que (ainda) canta o Sertão]
72.       Luiz Pereira da Costa [Os discípulos do Juiz Nicolau]
73.       Luzimar Medeiros Braga, economista, romancista e poeta, nascido em Nazarezinho (PB), onde cursou as primeiras letras; escreveu várias obras de economia política, poesia e romance; seu mais recente livro, O cordel do Manifesto Comunista, foi lançado pela Editora Alfa-Ômega, em meados de 2006; já compôs mais de 50 títulos em cordel, a maior parte versando educação política e abordando temas como Bertold Brecht, Manoel Lisboa, Guevara, Anita Garibaldi, José Martí, Simon Bolívar, Saramago, Casaldáliga, Castro Alves, Patativa do Assaré, Zumbi dos Palmares, Canudos, Caldeirão, Contestado, Monteiro Lobato, Santos Dumont, Dom Hélder Câmara, Margarida Maria Alves, entre outros; tem vários trabalhos dirigidos aos pequenos produtores, dentre os quais se citam O cordel da apicultura, A importância da casa de farinha; etc.
74.       Manoel Camilo dos Santos, famoso autor de Viagem a São Saruê; biografia em Grandes cordelistas do passado – IX; nascido em Guarabira (PB) em 1905, ocupante da Cadeira 25 da ABLC (cujo Patrono é Inácio da Catingueira) e hoje residente em Campina Grande (PB), como autor de mais de 80 folhetos de cordel, inclusive O sabido sem estudo.
75.       Manuel Diegues Júnior, autor de Literatura de cordel (primeira edição saída pela Funarte em 1975).
76.       Manoel d'Almeida Filho, nascido em João Pessoa (PB) e autor de Os cabras de Lampeão.
77.       Manoel Monteiro da Silva ou, simplesmente, Manoel Monteiro, um dos grandes cordelistas ainda plenamente em atividade; sua biografia pode ser lida em Cordelistas contemporâneos – VIII; é autor de uma apreciada A vida do Padre Cícero; nascido em Bezerros (PE), em 1937, mas radicado em Campina Grande (PB) há muitas décadas, sendo geralmente considerado “o mais importante cordelista brasileiro em atividade, com uma produção densa e diversificada, abarcando toda a área da atividade humana”, como assinala a ABLC, complementando: “Seguro no ofício de escrever versos rimados e metrificados, suas narrativas são envolventes e prendem o leitor do princípio ao fim, além da influência verbal, própria dos grandes mestres; em razão da qualidade de sua produção, a Literatura de Cordel está sendo indicada para a grade escolar de várias cidades brasileiras”
78.       Manoel Riachão (Mergulhão).
79.       Manoel Silveira.
80.       Marcelo César.
81.       Marco di Aurélio [Marcos Aurélio Gomes de Carvalho], de Cabrobó (PE) e fixado na Paraíba; autor do primeiro cordel em Braille; é um autêntico apóstolo da Literatura de Cordel, trabalhando o dia todo em várias partes do Estado (ou da Cidade), com sua já célebre maletinha amarela cheia de folhetos e outros recursos de Literatura Oral para a divulgação da Cultura nordestina.
82.       Marcos Barros.
83.       Maria do Rosário Pinto [mais conhecida como Rosário Pinto], a única mulher repentista/cordelista que compareceu a essa reunião — mesmo residindo no Rio de Janeiro; ela é membro titular da ABLC (cadeira nº. 18, cuja patronímica é do poeta e editor José Bernardo da Silva); para a Imprensa, Rosário tem rico veia poética, “descrevendo o cotidiano através das ricas rimas da poesia popular; e é um nome que ganha destaque na plêide nordestina de mulheres cordelistas”; ela também compõe, há mais de 12 anos, a equipe da Biblioteca Amadeu Amaral do CNFCP (Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular), órgão do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), pertencente ao MinC (Ministério da Cultura, oferecendo aos visitantes rico acervo poético [www.cnfcp.gov.br]; Rosário nasceu Bacabal (MA) e frequentemente trabalha em associação com outra grande poetisa popular e agricultora, Dalinha Catunda [Maria de Lourdes Aragão Catunda], de Ipueiras (CE), especialmente na manutenção do blog Cordel de Saia [www.cordeldesaia.blogspot.com/];
84.       Milanês da Silva, repentista, poeta de bancada, autor de pelejas, nascido em Severino Vitória de Santo Antão (PE)
85.       Nelcimar de Morais
86.       Oliveira de Panelas, de Panelas (PE); fixou-se há muitos anos na Paraíba; é considerado “o Pavarotti dos Sertões”, pelo volume e melodiosidade de sua voz; também é o “rei do improviso”, sendo capaz de acompanhar — sem nada perder em termos de rima, ritmo e imaginação — tudo o que estiver ocorrendo num ambiente.
87.       Orlando Paiva [Cordelistas contemporâneos – XXIII]
88.       Orlando Tejo (como versejador e como autor de trabalhos importantes, inclusive Zé Limeira, o Poeta do Absurdo)
89.       Otacílio Batista Patriota
90.       Pádua de Queiroz [Cordelistas contemporâneos – XX]
91.       Paulinho de Cabaceiras
92.       Pedro Bandeira
93.       Pedro Mendes Ribeiro, autor de Segredos do Repente, saída em primeira edição ainda no ano de 1977 pelo MEC/DAC/Funarte.
94.       Pinto de Monteiro, um dos mais inspirados cantadores de todos os tempos;
95.       Rafael A. C. Oliveira [A lenda do Rabo de Cana]
96.       Raimundo Santa Helena [Raimundo Luiz do Nascimento], nascido em Santa Helena, fundador da Cordelbras e criador do comércio de cordel na Feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, onde circulam mais de 300 folhetos só de sua autoria
97.       Romano Caluete [Romano do Teixeira, Romano de Mãe d’Água], outro dos “grandes” do passado, famoso pela excelência dos adversários com que se batia à viola.
98.       Rouxinol do Rinaré [Cordelistas contemporâneos – IX]
99.       Rubênio Marcelo [Chegada de Patativa do Assaré no Paraíso].
100.  Ruth Terra, autora de Memória de lutas: literatura de folhetos do Nordeste [Editora Global, São Paulo, 1983, 190 páginas].
101.  Sebastião Nunes Batista, autor, entre outros trabalhos, de Antologia da Literatura de Cordel (Fundação Casa de Rui Barbosa, 1977) e de Francisco das Chagas Batista: Notícia bibliográfica [Rio de Janeiro, Fundação Casa de Rui Barbosa, 1977, 280 páginas].
102.  Severino de Andrade Silva (Zé da Luz, 1904-1965), nascido em Itabaiana (PB)
103.  Silvino Pirauá de Lima (1848-1923), cantador e poeta popular nascido em Patos (PB), discípulo e continuador de Romano do Teixeira; ao lado de Leandro Gomes de Barros, é tido como um dos principais criadores da Literatura de Cordel em folhetos; um dos primeiros a usar a sextilha e mais provável criador do martelo agalopado; a mais completa biografia de Pirauá parece-me ter sido aquela escrita por meu colega de Conselho Estadual de Cultura, na Paraíba, o estudioso José Mota Victor, sob o título de O Gênio da Literatura de Cordel, volume dois da Coleção Patoense;
104.  Sílvio Porfírio da Silva et alii [Literatura de Cordel e Ensino e A inserção dos gêneros orais na sala de aula].
105.  Sílvio Romero, notável crítico da Literatura Brasileira, com uma obra específica, Estudos sobre a Poesia Popular Brasileira (segunda edição, pela Vozes, Petrópolis, 1977).
106.  Tânia Maria de Sousa Cardoso [Origem e instituição do cangaço]
107.  Teo Azevedo
108.  Thelma Regina Siqueira Linhares [Literatura de Cordel – Reflexões e Literatura de Cordel na Feira de Gravatá, além de J. Borges: De Bezerros para o Mundo; Seca, Cordel e Folclore; Literatura de cordel, uma mídia em evolução; O Papa na Literatura de Cordel; Futebol e Literatura de Cordel etc];
109.  Ugolino Nunes da Costa: um dos grandes pioneiros, atuante na gênese mesma do cordel nordestino/brasileiro
110.  Umberto Peregrino Seabra Fagundes (1911-2003), general do Exército Brasileiro e estudioso da Poesia Popular, tem imperdível estudo, sob o título de Literatura de Cordel em discussão” [Editora Presença, 1984].
111.  Varneci Santos do Nascimento [Cordelistas contemporâneos – XV]
112.  Vicente Vitorino de Melo [Cordelistas contemporâneos – X]
113.  Vidal Santos [Cordelistas contemporâneos – XI]
114.  Walter Medeiros [Cordelistas contemporâneos – XIX]
115.  Wilson Freire
116.  Zé de Cazuza
117.  Zé Limeira, da Paraíba; levado à imortalidade graças ao livro Zé Limeira, o Poeta do Absurdo, de Orlando Tejo.
118.  Zé Maria de Fortaleza (José Maria do Nascimento), nascido em Aracoiaba (CE); também constante do volume XII de Cordelistas contemporâneos]
119.  Zé Praxedes.

________________________




________________________

No comments: